Muita gente lamentou profundamente que Adélio Bispo tenha sido incompetente na sua missão de eliminar Jair Bolsonaro. Mas fica feliz quando o vê passando por episódios como este, quando é, mais uma vez, obrigado a “entrar na faca” e confiar nos médicos, enquanto muita gente que torce para esses médicos sejam incompetentes e façam o que Adélio não foi capaz de fazer.
Mesmo que não seja por incompetência médica, quem deseja a morte de Bolsonaro conta também com possíveis complicações. Para eles, morrendo é o que importa.
Acontece que Jair Bolsonaro tem o dom de contrariar essa gente desde a primeira facada, insistindo em sobreviver, superando todas as expectativas negativas que surgem desde o fatídico dia 6 de setembro de 2018. Já são quase 7 anos de riscos, desconfortos, complicações e cirurgias que debilitam qualquer organismo, mesmo recebendo o melhor que a medicina brasileira pode oferecer.
Além da questão física, são, também, quase 7 anos sofrendo ataques ao seu estado psicológico por meio de chantagens, perseguições a ele, sua família, seu entorno e a seus apoiadores. É preciso ter um motivo muito forte para não desistir. Muitos desistiram e desistem por muito menos. Mas creio que tem um limite.
Não é fácil lutar contra ideologia, partido político, facção criminosa, ativismo judicial e imprensa. E é menos fácil ainda se a saúde impõe um limite. Encarar certas tarefas com a saúde debilitada pode ser impossível ou representar um risco que precisará valer a pena ser corrido.
Viajar o Brasil de cima a baixo a semana inteira, por exemplo, pode se tornar um impedimento sério para Bolsonaro daqui para frente, o que deveria obrigar a direita a se unir e se fortalecer em torno de alternativas que deem continuidade ao trabalho que ele faz, com ou sem a presença dele, que é uma hipótese que precisa começar a ser considerada.
É preciso se perguntar se o Brasil precisa depender apenas de um líder para mudar seu rumo ou se precisa saber para onde quer ir como nação sem, antes, depender de alguém que personifique esse ideal. Trata-se de decidir entre ir numa direção e ver quem vai comigo ou precisar ter que seguir alguém no caminho que ele indicar.
Todo esse devaneio leva a uma hipótese que não é normalmente considerada pela direita, que é, uma hora dessas, Bolsonaro ficar impossibilitado de liderar a direita no Brasil. E se isso acontecer sem que tenhamos um rumo definido, os possíveis herdeiros políticos de Bolsonaro não têm apelo junto à sociedade para substituí-lo à altura.
A história um dia revelará a verdade sobre a tentativa de assassinato de Bolsonaro, os nomes dos envolvidos, os crimes que acobertaram o mandante, ou os mandantes, o que é mais provável, registrando também um dos momentos de maior vergonha da justiça brasileira, totalmente aparelhada, utilizando uma constituição particular em suas decisões, quintuplicando qualquer alegada ilegalidade cometida pela Lava Jato.
A elucidação do crime de Adélio Bispo foi impedida de acontecer, essa é a verdade. O Sistema quis assim. Da mesma maneira, o Sistema não quer Bolsonaro na política e nem influenciando a vida do brasileiro. Se não deu certo com a faca, vai à caneta mesmo.
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