O ordinário de 9 dedos vai a Moscou em novembro para reunião dos BRICS. Aguarde que volto a esse tema rapidinho.
A Rússia acaba de assinar um tratado militar de defesa mútua com a Coreia do Norte que, afirmam na imprensa mundial, já teria 10 mil soldados para apoiar a invasão da Ucrânia, alguns já no front e outros em treinamento. Paralelo a isso, a Coreia do Norte aumentou o nível de hostilidades contra a Coreia do Sul, enchendo as fronteiras de soldados e dinamitando as duas estradas que serviam de ligação entre os dois países. Também está prevista a destruição das ferrovias.
Está sendo noticiado, também, que mais de 1 milhão de norte-coreanos se alistaram no exército esta semana, certamente isso não está acontecendo apenas para mais um desfile militar. Enquanto isso, a Coreia do Sul ligou seu alerta máximo, afinal, o outro lado da fronteira é igual a bunda de neném, nunca se sabe o que pode sair dali. A Rússia já usa armamento norte coreano e iraniano, lembrando que o Irã entrou para os BRICS. O mesmo Irã que há décadas financia o terrorismo contra Israel e tem os EUA como inimigo mortal, curiosamente o mesmo inimigo mortal da Coreia do Norte e rival (ou inimigo mesmo?) em altíssimo grau da Rússia e da China. Inclusive, está prevista para a próxima semana uma visita do chanceler russo para a China, e, certamente, não será para tratar de comércio exterior.
Esta semana a China fez um imenso cerco naval à Taiwan, um verdadeiro ensaio para uma invasão por mar e também pelo ar. Será que foi só ensaio? Terá sido uma provocação?
A OTAN não sabe para que lado corre. Nem sabe se corre ou fica parada. Os EUA, membro mais poderoso da OTAN, creio que pela primeira vez na sua história, tem um governo totalmente débil, muito mais preocupado com a cultura woke do que com os verdadeiros desafios que seu país e o mundo enfrentam.
Não é possível cravar com assertividade o que os EUA farão se, de fato, o Irã partir para cima de Israel, se a China realmente partir para cima de Taiwan, se a Coreia do Norte partir para cima da Coreia do Sul e se a guerra na Ucrânia escalar para uma associação mais profunda entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. E temos que lembrar que, pelo menos retoricamente, os EUA têm acordo de defesa com Israel, Taiwan e Coreia do Sul, e está envolvido até o pescoço na desgraça que acontece na Ucrânia.
Sou mero espectador desse cenário caótico, procuro apenas me manter informado e tirar minhas leigas conclusões. E uma das divagações que me passam pela cabeça (já joguei muito WAR na vida) é que, aparentemente, está sendo criada uma situação que deixaria impotentes os EUA e a OTAN, penso isso baseado numa possibilidade de que todas essas ações hostis contra países que tem pacto de (ou contam com) defesa com os EUA e com a OTAN forem atacados ao mesmo tempo. E penso nisso como uma possibilidade estrategicamente real. Quem defenderia quem?
Pronto, voltei pro início da conversa. O que o pigmeu diplomático de 9 dedos está fazendo ao se meter com potências nucleares se não tem bala para segurar uma guerra com vizinhos por uma semana? Qual seria, ou será, o objetivo real do defensor de grupos terroristas, aliado de ditaduras sangrentas, ao se meter com países com histórias milenares e conflitos completamente regionais com os quais não temos nada a ver com isso?
Não parece também estranho que, também na última semana, o procurador geral da Venezuela tenha acusado o farsante de agente da CIA? Não que ele seja, mas, a mim, soa estranho que, do nada, a Venezuela, que tem acordos com o Irã, para o qual cedeu imenso território para “fins agrícolas”, acordos militares e de armamentos com a Rússia e acordos financeiros com a China, venha a criar esse tipo de animosidade com o Brasil ao mesmo tempo que Dilmo informe que vai dar um bocado de dinheiro para o MST.
Fique à vontade para dizer que estou viajando na maionese, vendo chifre em cabeça de cavalo e que eu não deveria me meter em coisas sobre as quais não tenho conhecimento profundo. Mas, como eu disse, eu já joguei muito WAR na vida, já li muito sobre a segunda guerra mundial, um bocado sobre a primeira, e acompanho canais que tratam de temas militares e geopolítica. Enfim, me informo o suficiente para arriscar a dizer que parece que estamos num caminho sem volta.
Não foi à toa que em sua visita o Turcomenistão nos últimos dias o autocrata Vladimir Putin (não pode chamar de ditador porque lá “tem eleições) falou mais uma vez sobre uma Nova Ordem Mundial e afirmou com muita segurança que o Brasil estará ao seu lado. E pelo jeito será na bala mesmo. Capaz do pigmeu estar indo lá para garantir o fornecimento de carne para os diversos possíveis fronts. A nossa carne – pode entender isso literalmente.
E uma última pergunta: o BRICS está se incorporando ao eixo do mal? Alguém perguntou para o povo brasileiro se estes são os parceiros que gostaríamos de ter? Tema para um próximo artigo!