A sociedade moderna enfrenta um desafio significativo: a difamação dos valores tradicionais por ideologias "regressistas" que frequentemente desdenham do cristianismo e da moralidade estabelecida. Um exemplo recente foi a abertura das Olimpíadas em Paris, onde a obra "A Última Ceia" foi desrespeitada, evidenciando a hostilidade do movimento "woke" em relação ao cristianismo. Neste cenário, a defesa dos valores tradicionais e a promoção de uma nova constituição baseada na liberdade individual são essenciais para resistir a essa onda de ultrajes.
A família é a base da sociedade, e seu fortalecimento é crucial para resistir às pressões ideológicas que buscam desestabilizá-la. Participar ativamente na vida familiar, dedicando tempo de qualidade e promovendo um ambiente de comunicação aberta, é fundamental. Famílias coesas oferecem um refúgio seguro contra influências externas que tentam redefinir a estrutura familiar.
Ensinar e exemplificar valores como respeito, honestidade e responsabilidade são práticas essenciais. A transmissão desses princípios combate a relativização moral promovida atualmente e pode garantir que as próximas gerações cresçam com uma compreensão clara do que é certo e errado.
Além da família, a comunidade desempenha um papel vital na preservação dos valores. Participar de grupos comunitários, igrejas e associações que compartilhem nossos valores fortalece a rede de apoio e cria um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva. Comunidades fortes são menos suscetíveis às influências divisórias de ideologias radicais.
Promover e participar de ações de caridade e voluntariado constrói uma comunidade solidária e desafia a ideia de que somente o Estado pode prover assistência social. A compaixão (e daí o nome compaixonados) e a justiça social praticadas localmente fortalecem os laços comunitários e oferecem uma alternativa ao assistencialismo estatal.
Os valores tradicionais e a liberdade individual devem ser efetivamente protegidos, para isto é crucial termos um respaldo jurídico que assegure esses princípios.
A Constituição de 1988, vigente atualmente, introduziu a inclusão de direitos sociais e ampliou a intervenção do Estado na vida econômica e social dos cidadãos promovendo um modelo de capitalismo de estado, aumentando os monopólios estatais e as regulações, o que restringiu a liberdade econômica e dificultou a atuação de empresas estrangeiras, impactando negativamente o crescimento econômico do país. Além disso, o sistema judiciário lento e ineficiente, que ocupa a 30ª posição entre os judiciários mais lentos do mundo, contribui para a insegurança jurídica e a falta de proteção efetiva aos direitos individuais.
Um exemplo de proposta de constituição que oferece essa estrutura é "A Libertadora", de Luiz Philippe de Orleans e Bragança que promove uma governança local forte, reduzindo a dependência do estado e fortalecendo a responsabilidade individual.
É urgente a necessidade de um movimento genuíno e popular para substituir a constituição atual por uma que priorize a liberdade individual. Este movimento deve ser baseado na premissa de que uma constituição que promova esses princípios é a essência do significado do que seria resistir às influências do movimento "woke".
Por que isso é importante? Uma nova constituição garantirá que os direitos e liberdades individuais sejam protegidos de forma robusta, criando um ambiente onde famílias e comunidades possam prosperar sem a interferência excessiva do governo. Ela promoverá a liberdade econômica, incentivando o empreendedorismo e a inovação, essenciais para a prosperidade individual e coletiva.
A defesa dos valores tradicionais e a promoção de uma nova constituição baseada na liberdade individual são imperativas para resistir à intolerância. Fortalecer a família e a comunidade, e organizar um movimento para substituir a constituição atual por uma que assegure esses princípios, são passos essenciais nessa jornada.
Ao seguir esses princípios, podemos construir um futuro mais justo e estável, onde os valores tradicionais são honrados e a liberdade individual é garantida. Parece surreal, mas é mais que possível. É nosso dever agir agora, com firmeza e convicção, para garantir que esses princípios perdurem para as próximas gerações.
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