Sábado, 07 de Dezembro de 2024
31°

Parcialmente nublado

São Paulo, SP

Brasil Sociedade

O CLÁSSICO NÃO SAI DE MODA

Em defesa dos valores tradicionais

05/08/2024 às 15h30 Atualizada em 28/11/2024 às 16h49
Por: Alana Figueiredo
Compartilhe:
Foto: Durval Ângelo
Foto: Durval Ângelo

A sociedade moderna enfrenta um desafio significativo: a difamação dos valores tradicionais por ideologias "regressistas" que frequentemente desdenham do cristianismo e da moralidade estabelecida. Um exemplo recente foi a abertura das Olimpíadas em Paris, onde a obra "A Última Ceia" foi desrespeitada, evidenciando a hostilidade do movimento "woke" em relação ao cristianismo. Neste cenário, a defesa dos valores tradicionais e a promoção de uma nova constituição baseada na liberdade individual são essenciais para resistir a essa onda de ultrajes.

A Família é Essencial

A família é a base da sociedade, e seu fortalecimento é crucial para resistir às pressões ideológicas que buscam desestabilizá-la. Participar ativamente na vida familiar, dedicando tempo de qualidade e promovendo um ambiente de comunicação aberta, é fundamental. Famílias coesas oferecem um refúgio seguro contra influências externas que tentam redefinir a estrutura familiar.

Ensinar e exemplificar valores como respeito, honestidade e responsabilidade são práticas essenciais. A transmissão desses princípios combate a relativização moral promovida atualmente e pode garantir que as próximas gerações cresçam com uma compreensão clara do que é certo e errado.

Os "Compaixonados"

Além da família, a comunidade desempenha um papel vital na preservação dos valores. Participar de grupos comunitários, igrejas e associações que compartilhem nossos valores fortalece a rede de apoio e cria um senso de pertencimento e responsabilidade coletiva. Comunidades fortes são menos suscetíveis às influências divisórias de ideologias radicais.

Promover e participar de ações de caridade e voluntariado constrói uma comunidade solidária e desafia a ideia de que somente o Estado pode prover assistência social. A compaixão (e daí o nome compaixonados) e a justiça social praticadas localmente fortalecem os laços comunitários e oferecem uma alternativa ao assistencialismo estatal.

Para que uma Nova Constituição?

Os valores tradicionais e a liberdade individual devem ser efetivamente protegidos, para isto é crucial termos um respaldo jurídico que assegure esses princípios.

A Constituição de 1988, vigente atualmente, introduziu a inclusão de direitos sociais e ampliou a intervenção do Estado na vida econômica e social dos cidadãos promovendo um modelo de capitalismo de estado, aumentando os monopólios estatais e as regulações, o que restringiu a liberdade econômica e dificultou a atuação de empresas estrangeiras, impactando negativamente o crescimento econômico do país. Além disso, o sistema judiciário lento e ineficiente, que ocupa a 30ª posição entre os judiciários mais lentos do mundo, contribui para a insegurança jurídica e a falta de proteção efetiva aos direitos individuais.

Um exemplo de proposta de constituição que oferece essa estrutura é "A Libertadora", de Luiz Philippe de Orleans e Bragança que promove uma governança local forte, reduzindo a dependência do estado e fortalecendo a responsabilidade individual.

Muitos com um Único Objetivo

É urgente a necessidade de um movimento genuíno e popular para substituir a constituição atual por uma que priorize a liberdade individual. Este movimento deve ser baseado na premissa de que uma constituição que promova esses princípios é a essência do significado do que seria resistir às influências do movimento "woke".

Por que isso é importante? Uma nova constituição garantirá que os direitos e liberdades individuais sejam protegidos de forma robusta, criando um ambiente onde famílias e comunidades possam prosperar sem a interferência excessiva do governo. Ela promoverá a liberdade econômica, incentivando o empreendedorismo e a inovação, essenciais para a prosperidade individual e coletiva.

Conclusão

A defesa dos valores tradicionais e a promoção de uma nova constituição baseada na liberdade individual são imperativas para resistir à intolerância. Fortalecer a família e a comunidade, e organizar um movimento para substituir a constituição atual por uma que assegure esses princípios, são passos essenciais nessa jornada.

Ao seguir esses princípios, podemos construir um futuro mais justo e estável, onde os valores tradicionais são honrados e a liberdade individual é garantida. Parece surreal, mas é mais que possível. É nosso dever agir agora, com firmeza e convicção, para garantir que esses princípios perdurem para as próximas gerações.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Alana Figueiredo
Alana Figueiredo
Sobre Engenheira com MBA em Gestão de Projetos, possui experiência no setor de agrárias e se destaca por suas habilidades de escrita e comunicação. Ao longo de sua carreira, desenvolveu um profundo interesse por temas culturais e políticos, que agora compartilha como colunista. Tem visão crítica e informada, sempre com um olhar atento às dinâmicas sociais e econômicas que moldam a sociedade.
São Paulo, SP Atualizado às 12h08 - Fonte: ClimaTempo
31°
Parcialmente nublado

Mín. 22° Máx. 32°

Dom 30°C 21°C
Seg 22°C 20°C
Ter 24°C 19°C
Qua 22°C 18°C
Qui 22°C 17°C