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Opinião Justiça Social

A Justiça social como embuste

Justiça social é garantir a todos no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

17/07/2024 às 05h33 Atualizada em 17/07/2024 às 05h51
Por: Adilson Veiga
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Segundo historiadores, desde que o homem deixou de ser nômade e passou a cumular bens, existe a desigualdade social. A desigualdade social sempre existiu, e sempre existirá, por um motivo simples, ninguém é igual a ninguém, uns têm mais vontade e/ou capacidade que outros, e não há nada nem ninguém que possa mudar isso, nem cotas e nem obrigatoriedade.

Acontece que a esquerda usa essa diferença para falar em justiça social, e isso não passa de um embuste!

Distribuir absorvente intimo com dinheiro de quem paga impostos, ou melhor dizendo, tirar dinheiro de quem trabalha arduamente para tê-lo, e fazer redistribuição de renda, não é justiça social por um simples motivo: um dos lados, o que está pagando por isso, está sendo injustiçado.

A tal justiça social que a esquerda finge não enxergar, está lá na nossa Constituição, em seu Art. 5º e seus incisos:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (…)

Justiça social é crescimento econômico que proporcione empregos para todos. 

Nem todos quererão trabalhar, mas isso é escolha de cada um, nem todos terão cargo de chefia, mas isso será da capacidade de cada um, mas existirá vagas para todos, e isso é ser um governo justo.

Justiça social é condição de ter uma moradia.

E isso, só se consegue com emprego digno, que se consegue com o crescimento econômico.

Justiça social é educação de qualidade para todos.

Nem todos quererão estudar, mas novamente, isso é escolha de cada um, nem todos terão as melhores escolas, mas isso vai da capacidade social de cada um, mas todos que quiserem, terão ensino de qualidade.

Justiça social é saneamento básico, água encanada e energia.

E isso só se consegue com governo sério, que proporciona crescimento econômico, trabalho e educação.

Justiça social é uma justiça isenta, que trate quem tem posses e quem não tem, com a mesma dignidade e isenção.

Cotas, seja de que forma for, para beneficiar incompetência, é injustiça social com quem tem mérito a vaga, benefícios sociais é injustiça com quem tem que pagar por eles.

Benefícios aos amigos do rei, como perdão de dívida de empresários corruptos, é injustiça social. Quando o consumidor é quem acaba pagando por dívidas de empresas compradas por amigos do governo (como a dos irmãos Joesley e Wesley Batista), é injustiça social, ou seja, tratar desigualmente poderosos do restante do povo, é injustiça social.

Justiça social, é ser justo, governar para todos sem distinção, sem separação de casta como cor, sexo, clero ou etnia. Justiça social é garantir a todos no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Dar oportunidades iguais, não tem nada a ver com destruir classes sociais, não tem nada a ver com fazer com que todos sejam meios ricos/meios pobres, a famosa distribuição de renda. Como bem disse Jon Miltimore em seu artigo para Foundation for Economic Education:

Quem tinha essa obsessão por classes sociais, ou melhor, com a abolição das classes como justiça social, eram Hitler e Marx.

E nós sabemos que, tanto a obsessão de Max, posta em prática por terceiros, quanto a de Hitler, custaram o extermínio de milhões de vidas.

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