Paulo Leminski, aquele poeta curitibano esquerdista até o último fio de cabelo, escreveu um poema em espanhol exaltando a “lucha de clases”, onde dizia que “todas las armas son buenas”. É assim:

En la lucha de clases
todas las armas son buenas
piedras
noches
poemas

 

Aparte o romantismo revolucionário deste poeta brasileiro, a esquerda sempre levou isso a sério: se apropriou da linguagem e transformou cada palavra em munição para subjugar os povos. Roubaram termos nobres e os rechearam de veneno revolucionário, usando a semântica como uma metralhadora contra qualquer um que ouse discordar.

Se tem uma coisa que a esquerda faz bem, é transformar palavras bonitas em instrumentos de opressão.

“Democracia” vira ditadura dos burocratas iluminados, “crescimento” significa mais impostos, inflação e mais monitoramento estatal, “transparência” é um biombo para esconder as tramoias da elite globalista.

“Combate à desinformação” é censura descarada, “combate ao discurso de ódio” é a proibição de qualquer crítica ao regime, “fake news” é qualquer fato inconveniente ao partido.

“Checagem de fatos” é a patrulha ideológica dos analfabetos funcionais, “regulação” significa a criminalização da dissidência, e “negacionista” é todo aquele que ousa usar o cérebro.

Já “proteção ao meio ambiente” vira pretexto para destruir economias e subjugar populações inteiras, “povos originários” são marionetes de ONGs bilionárias, e “minorias” nada mais são do que massa de manobra para revolucionários sem talento.

“Direitos reprodutivos” vira o eufemismo cínico para matar bebês em escala industrial e chamar isso de progresso.

“Território indígena” também vira desculpa para entregar partes enormes do território brasileiro para países estrangeiros, esburacando a soberania nacional em nome de uma "governança gloBaal" que, por sua vez, toma conta de nossos recursos naturais, minerais e impede o nosso desenvolvimento.

Ou você acha que é por acaso que o Ibama não queira liberar a exploração de petróleo na Margem Equatorial? O Ibama, ICMBio, SUS e tantas outras instituições são meros braços da hidra gloBaalista, pedaços do poder gloBaal no Brasil.

O “antirracismo” deles divide as pessoas pela cor da pele e faz do racismo uma ferramenta de poder, enquanto o “antifascismo” nada mais é do que um bando de lunáticos quebrando tudo e censurando o adversário — ou seja, exatamente o que o fascismo fazia

No fim das contas, todas essas expressões acabam gerando exatamente aquilo que dizem combater: mais censura, mais ódio, mais pobreza, mais perseguição política, mais racismo, mais fascismo, menos soberania e mais genocídio — especialmente o de bebês.

E quando só isso não basta, avançam para o assassinato de reputação e até a execução de inocentes sob pretextos “legais”, como a história já mostrou nos famigerados paredões, que eram bem mais do que uma simples eliminação de reality show.

E aí, quais outras expressões você já viu essa gente transformar em armas? Porque a lista não para de crescer.