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Internacional Direita no Mundo

OS VENTOS DO NORTE TRAZEM A GUINADA DEFINITIVA À DIREITA

Novos tempos estão chegando

30/01/2025 às 15h51 Atualizada em 30/01/2025 às 16h21
Por: Inez Belinha Nogueira
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foto by Pexels.com
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Com a posse de Donald Trump, aliada às vitórias da Direita nas europeias de 2024, em 2019 de Nayib Bukele em El Salvador, em 2022 de Georgia Meloni na Itália e em 2023 de Javier Milei na Argentina, bem como as eleições ocorridas na França, Portugal, Bélgica e Áustria em 2024, percebe-se que o mundo está se voltando à Direita.

O Partido Popular Europeu - PPE, de centro-direita, conseguiu, nas eleições europeias de junho de 2024, 188 dos 720 lugares no Parlamento Europeu, ao passo que os sociais-democratas obtiveram 136 cadeiras e Patriotas pela Europa conseguiram 84, perfazendo mais de 50% de parlamentares no espectro da Direita.

Mas por que? A resposta é mais simples do que se imagina: a população está farta!

O povo, em geral, está cansado de pagar impostos para sustentar a pesada máquina do Estado, que, em contrapartida estabelece políticas públicas, que cada vez menos atendem  a maioria da população, privilegiando minorias duvidosas. No Brasil, mulheres e negros não podem ser considerados minorias, posto que a população é a miscigenação de inúmeras etnias, não predominando os puramente caucasianos, mas sim, os mestiços, pardos e negros. Na Europa, as benesses concedidas a imigrantes e refugiados pretere os europeus mais velhos.

Parte da população também já percebeu que o gerador de riqueza é o empresário e não o Estado, portanto, há um desejo de retirar o dinheiro da mão do sistema e deixá-lo com as pessoas.

Mas também há a razão mais óbvia: a esquerda tem discurso bonito, mas nunca entrega resultado. Não há um único país governado pela esquerda onde exista igualdade social, distribuição de renda adequada, educação, saúde ou segurança pública a contento, muito pelo contrário, se observarmos Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte, percebemos que a única coisa igual é a pobreza da população.

Na minha opinião, uma transformação drástica no jogo da geopolítica é inevitável. Trump é a última, e, mais importante peça colocada no tabuleiro, que efetivará tal mudança.

A saída dos EUA do Tratado de Paris, da OMS e, possivelmente, da OTAN, apesar de, a priori, parecerem pontos negativos, na verdade são bombardeios às bases de um projeto de socialismo mundial, de um comando único às nações, atropelando suas soberanias e a autodeterminação de cada povo. Ademais, a China fica enfraquecida ante o Ocidente, uma vez que nunca se submeteu às determinações de órgãos internacionais, permanecendo em pé de igualdade com os EUA.

Os conflitos armados na Ucrânia e Rússia, e, Palestina e Israel sofrerão com a falta de dinheiro americano, o que também poderá provocar a extinção de tais guerras – agora são tempos de America First.

Veremos um tempo de novas alianças globais. Existirá uma corrida pelo domínio tecnológico. A inteligência artificial, a energia renovável  e a biotecnologia serão as principais peças no xadeez mundial, e, cada jogador (país) lutará para ter uma vantagem competitiva.

A diplomacia entre os países será remodelada e adaptada ao novo “Xerife da cidade”. Ninguém vai querer dar uma de “espertinho” com Trump (vide o discurso de Lula e de Petro na questão da deportação de imigrantes ilegais e/ou condenados por crimes nos EUA).

Mas para o Brasil o vento norte-americano tem arrepiado os pêlos de alguns ratos, criado assombrações em certos palácios e gerado receio e muito medo em togados, que até outro dia pisoteavam e cuspiam nas leis.

É cada vez mais plausível a retirada de vistos de entrada para a América do Norte e o risco de bloqueio de imóveis e contas bancárias na terra do Tio Sam, o que tem tirado o sono de políticos e membros da alta corte do judiciário. Ademais, há planos para sanções internacionais ao Brasil, fato que agravaria ainda mais a crise vivenciada no país, favorecendo o clima para um impeachment, o que definitivamente enterraria a esquerda na lama por uns bons anos (não se iluda, eles sempre voltam, assim como o Jason Voorhees em “slasher - sexta-feira 13”).

Mais do que torcida, observo essa tempestade perfeita se formando no horizonte e fico à espera dos estragos que irá fazer. Se bem que, destruir ditaduras de esquerda não é um estrago é um reparo!

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Charles Rabelo Há 2 semanas Eusébio / CE Que o reparo ao Brasil chegue logo!
Maria IsabelHá 2 semanas Rio de Janeiro RJParabens Belinha querida !
Nilsen Há 2 semanas São Paulo Perfeito! Aos poucos o mundo está despertando e desprendendo dos maus.
Thelma Há 2 semanas São Paulo eExcelente análise, o mundo já está percebendo que a esquerda só tem discurso de igualdade. Que venha uma nova era de serviços públicos para o público!
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Inez Belinha Nogueira
Inez Belinha Nogueira
Sobre Inez Belinha Nogueira é advogada, jornalista e youtuber. Trabalhou no Poder Judiciário paulista por 30 anos. É especialista em Direito empresarial e Direito da criança e adolescente. Radicada em Portugal há alguns anos, gosta de vinhos, queijos e do Alentejo.
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