“.... Qualquer pessoa pode encolerizar-se.

É fácil. Mas encolerizar-se com a pessoa certa,

no grau certo, no momento certo, pela razão certa

e da forma certa - isso não é fácil...!”

Aristóteles

Das fábulas, contos, lendas, geralmente, tiramos histórias que servem para o cotidiano.

Atualmente, um cotidiano difícil de ser enfrentado controlando determinados sentimentos que nos deixam, digamos, um pouco mais diferençado do que somos no dia a dia.

Temos censura Mundial, via redes sociais e internet, como um todo.

Mas, quem sabe a verdade?

A Política Nacional tem sido um dos motivos dos quais minha frase slogan – que me acompanha há mais de 20 anos - cabe como uma luva. Direitinho:

“.... Me surpreende o que as pessoas fazem com as pessoas...! ”

Assim, com tudo o que está acontecendo e prevendo, com facilidade o que vamos enfrentar nos próximos tempos, aliás bem próximos, aproveito para relatar esta fábula que serve para que nossos pensamentos, os racionais, continue interligados com o coração para que não nos transformemos naquilo que, no fundo, não somos, tudo pelas circunstâncias de nossa dita atualidade.

Novamente, a realidade política, no Brasil, não está fácil. Infelizmente, temos que comparar, gostemos ou não. A América do Sul, não tem sido, mais, bom exemplo, em nada. O Brasil é uma ilha, nesta parte do continente.

Em todos os sentidos.

Estamos há pouco mais de um ano, das eleições, mais importantes do Brasil.

E o que mais preocupa os brasileses?

Os candidatos à presidência da República.

Na verdade, esta é óbvia. Porém a mais importante é a do Congresso, tanto federal quanto estaduais.

Sim, sem cérebros com um pouco de inteligência no Congresso, perdoem-me, nem tendo um Mágico de Outro Mundo, adiantaria na presidência.

Os ânimos vão ficar mais acirrados. Propostas? Poucas vemos ou só de um lado.

De resto é a mesma politicalha dos últimos 40 anos.

Nada novo.

Por isso, se me permitir, usarei uma fábula, para analogamente, você pensar mais, como leitor, eleitor e brasilês.

Na fábula está assim:

Certa vez uma menina ganhou um brinquedo no dia do seu aniversário.  

Na manhã seguinte, uma amiguinha foi até sua casa lhe fazer companhia e brincar com ela. Mas a menina não podia ficar com a amiga, pois tinha que sair com a mãe.

 A amiga então pediu que a menina a deixasse ficar brincando com seu brinquedo novo.

Ela não gostou muito da ideia, mas, por insistência da mãe, acabou concordando.
Quando retornou para casa, a amiguinha não estava mais lá: tinha deixado o brinquedo fora da caixa, todo espalhado e quebrado.
Ela ficou muito brava e queria porque queria ir até a casa da amiga para brigar com ela.

Mas a mãe ponderou:

- Você se lembra daquela vez que um carro jogou lama no seu sapato?

Ao chegar a casa você queria limpar imediatamente àquela sujeira, mas sua avó não deixou.

Ela falou que você devia primeiro deixar o barro secar. Depois, ficaria mais fácil limpar.

Com a raiva é a mesma coisa.

Deixe a raiva secar primeiro, depois fica bem mais fácil resolver tudo.

Mais tarde, a campainha tocou: era a amiga trazendo um brinquedo novo.

Disse que não tinha sido culpa dela, e sim de um menino invejoso que, por maldade, havia quebrado o brinquedo quando ela brincava com ele no jardim.

E a menina respondeu:

- Não faz mal, minha raiva já secou!

Discussões no dia a dia, nos relacionamentos e no trabalho podem levar as pessoas a ter sentimentos de raiva.

Nesta época, específica, tudo se mistura com a política nacional, e nessa “mistura”, acabamos por impactar relacionamentos, amizades antigas e o nosso dia a dia.

Por isso eu peço a você:

 Segure seus ímpetos, deixe o barro secar para depois limpá-lo.

Assim você não corre o risco de cometer injustiças.

Pensa Brasil, por favor!

Deixe a sua raiva secar.... Afinal, pensar não dói...!

Entendimentos & Compreensões

Inspirado no livro "O Que Podemos Aprender com os Gansos”

 Alexandre Rangel – Editora Original

José Carlos Bortoloti

Escritor & Articulista

Colaborador de No Ponto do Fato.

Passo Fundo – RS -