NUANCES DAS COMISSÕES DO SENADO (presidência da casa)
A eleição para a presidência do Senado tem sido um assunto bastante discutido nas redes e que tem trazido à tona, a vibração da dinâmica partidária nos trâmites internos das pautas da direita. Como já deve ter ficado claro nas eleições municipais de São Paulo no ano passado, a direita está sempre revisitando as suas raízes conservadoras e às vezes, fazendo uma discussão mais filosófica que política. Esses embates, envolvem preferências diversas, candidaturas não avalizadas pelo próprio partido (como no caso do Astronauta), etc; o que parece mais uma guerra de vaidade e política incipiente. Este comportamento é nocivo, desgasta e abre lacunas para aventureiros.
Incomodado, Carlos Bolsonaro, escreveu um texto apimentado, com uma explicação bastante didática, sobre o funcionamento das comissões do Senado e o porque da decisão do PL de apoiar o David Alcolumbre, que já está eleito antes da eleição. Segue o texto:
"O Senado conta com (quatorze) 14 comissões permanentes, cada uma composta por um número específico de membros.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, há 27 integrantes. A distribuição das vagas nas comissões segue a proporção das bancadas partidárias; ou seja, partidos com mais senadores conseguem mais cadeiras, conforme prevê o regimento.
A escolha de quais partidos irão presidir cada comissão é feita pelos líderes partidários, e, embora não esteja formalmente no regimento, a prática é que o líder do maior partido escolha primeiro as comissões que deseja presidir.
Os presidentes das comissões são definidos pelos líderes, respeitando a proporcionalidade entre as bancadas, e, embora a eleição para esses cargos seja, em teoria, secreta, na prática os nomes são decididos por consenso entre as lideranças.
Partidos que não fazem parte do bloco vencedor, responsável por eleger o presidente do Senado, geralmente são deixados de fora dessas negociações e perdem espaço nas comissões.
Foi exatamente isso que aconteceu com o PL (Rogerio Marinho) na última eleição no Senado, quando acabou ficando de fora de todas as mínimas decisões, proposições e prioridades.
Lamentavelmente não há tantos parlamentares para expor a verdade, para que eles mesmos possam ocupar espaços. É mais fácil calar ou se fazer de marciano e então, deixar que os outros paguem o ônus fazendo seu papel.
Quando não silenciam, se fazem de idiotas, neste caso e em tantos outros, deixando a cargo dos poucos expoentes, a missão de esclarecer o povo sobre as nuances das atividades nas Casas Legislativas.
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Carlos Bolsonaro @CarlosBolsonaro
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