Fabiano, socialismo fabiano, sociedade fabiana... Nunca esteve tão na moda, de há uns tempos a esta parte, alardear sobre tais termos e nomenclaturas, fundamentalmente, na seara, espectro e ágora política.
A bem da verdade não é que esteja “na moda”, fala-se porque os danados foram “descobertos”, “descortinados”, “revelados” e “desnudados”…
Mas já lá iremos e aí vós passareis a entender todos os “comos & porquês”.
Já tardava, aliás, e a talho de foice, que tão fulcral assunto viesse a ser trazido por este andarilho pensador (moi) a esta genuína bigorna fraturante de quimeras e intrujices & forjadora de discernimento e insight (o lugar de escrita).
O curioso é que muitos passaram a falar acerca, mas não se vê uma viv’alma sequer que o tente explicar, escalpelizar, mostrar seus tentáculos e descomunal poder, chamar os bois pelos nomes e como / donde surgiu tal clubístico, discretíssimo e leviatânico movimento que, na esfera político-estatal, economicista, educacional e cultural, desde 1948, a todos governa, manipula e domina.
A dita sociedade fabiana, em suas fundações, adotou dois animais como insígnia e brasão: a tartaruga e o lobo.
A primeira, simbolizando a paciência e vagarosidade – “devagar se vai ao longe” ou “demoro a atacar, mas quando o faço é com força” – na implantação do desígnio, a saber: uma outra, refinada e sofisticada socialista forma de ser e pautar a sociedade;
O segundo, o tal do lobo, mas um lobo em pele de cordeiro camuflando, assim, o socialismo xucro e ostensivo de outrora por uma mesclada, mais abrangente, calculista, cínica e pregnante forma de governar (“pela calada”).
Tanto assim foi, e é, que hoje reina na quase totalidade dos países, junto com uma “aqui e ali” ditadura comunista mais grotesca, bisonha e manifesta. Contar-se-ão, pois (se é que existirão ainda), pelos míseros dedos de uma mão, os bastiões que ainda resistem à fabiana forma de ser, alguns, somente, em forma de estado no interior de um marasmo federativo (vide-se a Brasuela).
Em síntese, o socialismo fabiano nada mais foi, e é, que uma nova revolução das ideias e a instauração dum político, socioeconômico e cultural progressismo liberal, não por uma via armada e violenta de tomada de poder de um território, estado ou nação, como no modelo clássico do marxismo, mas por meio de uma ressignificação da cultura e da inoculação silenciosa, e gradual, dessas ideias no pensamento e no imaginário coletivo.
Ser-se fabiano é ser-se “prudente e sofisticado”, “social-democrata”, “cauteloso”, “avesso a fanatismos, fundamentalismos, extremismos e polarizações”, que “veste bem qualquer roupa” e que, como não poderia deixar de sê-lo, “curte uma mão iniciática & invisível”...
Darei um triplo e paradigmático exemplo bem portuguesinho, mas que ilustrará, universalmente, a temática em pauta:
Em sua militante juventude a que causas se dedicavam os, então, ativistas de esquerda Durão Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa e António Guterres?
No que se tornaram anos depois?
O primeiro, líder do maior partido português “da direita” (é sério mesmo que vós ainda estejais nessa hipnose de “esquerda versus direita ou extrema-direita”?!... Exorcizai-vos, por favor!) e depois Presidente da União Europeia;
O segundo é o atual Presidente da República Portuguesa;
Por fim, o último dos ilustres citados, depois de já ter chefiado o governo português como primeiro-ministro, alça, de há uns tempos a esta parte, o cargo de Secretário-Geral da ONU – está bom para vocês?
Precisarei gastar mais latim para ilustrá-lo?
Cristalino, certo?...
Fabiano, então, por causa de Fábio – o general romano que adotara a exitosa estratégia de combater Aníbal, durante as guerras púnicas, não de peito aberto e acintosamente, mas esperando que este último e seu numeroso exército de homens e elefantes se desgastasse até a exaustão e /ou ficasse sem suprimentos, enquanto os ia cercando sutil e sorrateiramente. Sem bater de frente, portanto, com extrema paciência, calculismo e sem reação manifesta foi protelando o melhor momento para contra-atacar. Com o inimigo já fragilizado e à mercê passou a investir então com força máxima e foi assim, sem apelo nem agravo, que se saiu vitorioso. Fabius Maximus assim passou a ser epitetado por conta da bem-sucedida e silenciosa estratégia de dissimulação com a qual derrotara o oponente. Desde então, símbolo de glória eterna para a elite romana e seus súbditos...
Para toda a plutocracia e potestade que adviria, acrescente-se...
Tão só roma-império sendo trazida e resgatada para um momento futuro...
E como!
Fábio reinou e reina como nunca...
O quê?!
Por acaso vós ainda não entendestes que o império romano vive e impera entre nós, na modernidade, sobre vaticanas, estadunidenses, “alianças e uniões europeias”, sultanas e sionistas vestes e que, estas, tal como o próprio império citado desde os seus primórdios, faz parte duma algorítmica paleta babilônica e por aí, de retrospecto em retrospecto, até a sinagoga de satanás?…
Conseguis discerni-lo?
Os fabianos são ideólogos enrustidos e ocultistas, mas extremamente nefastos porque atuam com cínica finesse.
Conseguiram, paulatinamente, reunir o poder como um todo e, desde a segunda metade do século XX, que se apossaram de todos os meios de ação à escala global.
Na verdade, são eles os autênticos progenitores das nefastas ideologias, de todas elas, que mais não são do que milhões de ilusórias cenouras para milhões de ludibriados burros; postos avançados que fizeram o trabalho sujo de demolição e terraplanagem da sociedade civilizatória que a cristandade, em contraponto, edificara por séculos...
Muitos ilustres ideopatas (agentes do establishment), através de seus torpes construtos, embasaram aquilo que os crápulas dominadores financiaram, promoveram e vieram a colocar em prática nos mais bestiais democídios, politicídios, genocídios, eugenias, destruições, epidemias, doenças, guerras e fome – um Maquiavel, um Conte, um Marx, um Moses Hess (ideólogo preceptor deste último), pai do sionismo (o primogênito das três demoníacas ideologias que desgraçaram e desgraçam a humanidade), um Gramsci, um Alinski e toda a Escola de Frankfurt com suas táticas de ocupação de todo e qualquer espaço cultural, educacional, sensível, influente, midiático, e de poder, têm sido iníquos tumores que metastizaram todo e qualquer tecido sociocultural, criando e cristalizando o imbecil coletivo universal que ora grassa.
A maioria das pessoas (de entre aquelas que leem livros) venera H. G. Wells, George Orwell e Aldous Huxley, por exemplo, epitetando-os de “visionários”.
Guardo e mantenho para mim, no entanto, a forte convicção de que suas obras foram patrocinadas encomendas cirúrgicas preditoras do porvir, porvir, esse, que, cada vez mais, é um pretérito perfeito do presente…
Ficcionistas e roteiristas da governança mundial, assim os classifico, pois que a melhor e mais acertada forma de “prever o futuro” é fabricando-o…
Considero-os, definitivamente e sem sombra de dúvida, o triunvirato do apocalipse moderno…
Por que tanto ranço em relação aos “consagrados”?
Porque não é humanamente possível que alguém tenha escrito no passado scripts tão exatos e precisos do futuro.
Reparai: o irmão de Aldous, Julian Huxley – o tal que foi o primeiro diretor-geral da UNESCO (a universal, unida e tinhosa organização que formatou a seu bel-prazer todas as grades escolares e universitárias pelo mundo afora, o mesmo é dizer, que tem vindo a formatar/doutrinar toda e qualquer mente e alma juvenil) –, foi igualmente um acólito malthusiano cujo afã e sanha, e “o mal” que então identificava e que, segundo ele, “urgia ser erradicado”, já lá no ido século XIX, são autoexplicativos para entender toda a sucessão de eventos dantescos ocorridos desde então, a saber: “o de que a população cresce mais que a produção de alimentos e que por isso medidas deverão ser tomadas”...
Percebeis, agora, que “medidas”, desde então, foram tomadas?
Para bom entendedor...
E o avô de ambos, Thomas Huxley, epitetado de “buldogue de Darwin” por ser, à data, um fervoroso defensor da simiesca teoria da evolução, aquela mesma que tentou explicar um processo, mas que, qual debochada, se apresentou como origem – valha-nos Deus! E o que é pior, massivamente aceite e outorgada como o zênite criacionista da nossa espécie – Inefável™!
O vovô Huxley, dizia-vos, foi só mais um agnosticista inveterado, um dos fundadores deste socialismo fabiano de que vos falo, junto com o já citado H. G. Wells – autor das sugestivas e preditivas obras: A Máquina do Tempo, Guerra dos Mundos e A Conspiração Aberta (este último um verdadeiro manual e guia sobre controle e administração global) – e com o ensaísta, romancista e dramaturgo Bernard Shaw.
Os três foram, nada mais nada menos, os patronos da Liga das Nações, da ONU e da União Europeia, em síntese, do Globalismo reinante (que nada mais é do que a síntese nazi-fascisto-comunista final resultante da dialética dos opostos que pautou todas as inomináveis atrocidades do século XX).
Socialismo de estado, fascismo econômico-monetário, progressismo cultural e nazismo ideológico por parte das mais variadas minorias e organizações (aparentemente) não governamentais, tudo respaldado e garantido por um lawfare sistêmico e acachapante (vide o que fizeram conosco, à escala global, nos anos 2020 e 2021) que agrega em si todas as características e vertentes ideológicas citadas.
No frigir dos ovos “tudo bons samaritanos & eminentes filantropos” (contém extrema ironia), estes malvadões fabianos que nos governam, como todo o grande e nababo crápula sempre gosta de se ver, apresentar, ser conhecido e lembrado...
Eco
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