BRASIL, TUTELADO, MAS NÃO ETERNAMENTE
Pode até soar arrogância, mas eu evito usar nos meus livros, autores que não viveram nossa época. Não que eu desabone os grandes filósofos, economistas e cientistas do passado, mas acredito que o brasileiro foi doutrinado para idolatrar tudo que é (made out).
Tudo que é oriundo de outra nação é usado como forma de validação do estudo, da pesquisa e do argumento filosófico; enquanto despreza a própria origem, a cultura, o povo, seus intelectuais e seus heróis.
Perceba que a maioria dos nossos pensadores, utilizam referências internacionais, e com muito orgulho. Na visão destes, citar Mises, Maquiavel, Aristóteles, Friedman e outros, não constitui apenas referências, mas uma validação da tese apresentada Não se vê quase ninguém citando, Olavo de Carvalho, Eduardo Alves da Costa(NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI), Castro Alves, Ariano Suassuna, etc. Esse fenômeno não se resume apenas ao debate na arena pública, mas é algo cultural.
Nesse vácuo de valor, onde a adoração ao gringo é um sinal de inteligência, os tutores não precisam fazer esforço para nos conquistar, nosso povo já vive no cio cultural, prontos para a cópula, no afã de gerar mais uma ninhada de vira-latas.
Justiça seja feita, não é só o Brasil que é facilmente tutelado. Vivemos numa era onde abaixar o pescoço é tão natural, que muita gente que vivia disfarçado com suas taras ocultas, já são heróis nacionais, seja porque são "dominadores" ou porque são os "dominados destacados"; o prazer é mútuo, todos estão felizes, os que recebem e os que dão (semi-prostitutas) quase de graça.
Antigamente, os "tutores" enviavam "ordens" para os brasileiros (titeres) obedecerem sobre como preservar a Amazônia
(a nossa maior jazida fóssil, vegetal e mineral), e as nossas cadelas políticas de esquerda (no cio) se abaixavam para receberem no dorso as unhas afiadas dos pitbulls de "zoio azul" do exterior, em troca de receber a recompensa de não serem vistas como cadelas protecionistas-nacionalistas, (coisa da direita) e de receberem uma lambida no rabo progressista-peludo. Enquanto isso, nossa agricultura e pecuária eram regulamentadas, tuteladas, condenadas ou passavam com nota mínima de 4,9 e a igreja glorificava de pé.
A tutela se expandiu e os filhos do oriente tutelaram nosso litoral, nossa infraestrutura e empurraram os nossos produtores para trás da fila, de novo.
Os europeus enviaram células de terrorismo psicológico do aquecimento global, e como nossos intelectuais vlidam tudo que vem de lá, empurraram sem dó (lá nele), e o crime ONGANIZADO dominou o nosso território.
A única exceção foi no período da fraudemia, porque os tutelados foram despertados pelos eficazes gritos de @jairbolsonaro e, a OMS e seus asseclas brasileiros tiveram bastante dificuldade de dominar o povo, pois várias cadelas foram expulsas do terreiro e outras estavam presas.
Porém, atualmente, o ambiente está propenso para o retorno dos tutores e há tutelados tendo síncope com o avanço do domínio. E o pior, estamos desenvolvendo nossa própria celula de domínio psicológico através da nossa mídia e das nossas instituições.
Evoluímos: de tutelados, agora colaboramos com ditadores.
Ao invés de conquistarmos nações estrangeiras, estamos tutelando o nosso próprio povo.
Aleluia, voltamos a ser colônia, somos colônia da corte, dos oligarcas, da Faria Lima, enfim, de quem tiver poder maior. E se for careca ou aveludado então o cio do medo é automático. Os repórteres não falham
Contudo, há uma grande parte de RESISTENTES que, apesar de ainda viverem dentro desse labirinto cultural e psicológico, não foram tutelados, e possuem um senso de liberdade e de afastamento de qualquer espécie de tirania direta ou indireta. Eles são a maior parte dos 200 milhões de brasileiros.
O real "brado retumbante do povo heróico" ecoa bem distante do "ipiranga", se ouve em todo território nacional.
O brado?
-O povo pelo povo.
Libertas quae sera tamen.
Sergio Junior
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