Bolsonaro fez um governo singular, marcado pela honestidade, por muitas conquistas e pela evisceração quase cotidiana do sistema, nós, o povo, fomos envenenados por estas verdades e estamos presos a elas, assim sendo é dolorido vê-lo dizendo mentiras sobre Ricardo Nunes e desfiando salamaleques à alguns dos maiores escroques da rés pública.
Lembra de João 8:32 - e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará? Pois bem, até aqui esta busca pela verdade nos deu muitas prisões, injustiças, ilegalidades e perseguições, mas ao contrário de desistirmos dela, continuamos firmes em seu encalço e esta parece ser nossa maior diferença com relação às elites da dita direita.
Esta autonomeada elite, gestada no inconformismo da plebe conservadora, se toma como liderança e manobra para se legitimar como uma Nova Direita Permitida, sua visão positivista do mundo embota as percepções quanto ao próprio poder e capacidade de liderança e este é o seu maior desafio existencial.
Criatura e Criadores travam uma disputa pelo legado que não se materializou, o evento Marçal, atesta que a patuleia conservadora já esta de saco cheio deste sistema, enquanto isto Bolsonaro e Tarcísio flertam com a possibilidade de se tornarem politicamente irrelevantes, não aprenderam, nem esqueceram nada.
No dia 7 de setembro, sob as asas de um MALAFAIA, Bolsonaro ousou chamar de ditador, o ministro Alexandre de Moraes do STF, menos de uma semana depois, convocado pelo governador Tarcísio de Freitas, ele se curva a Ricardo Nunes, o indicado de Temer e Kassab, que são também, respectivamente, fiador e protetor do mesmo Alexandre de Moraes.
Esta genuflexão vergonhosa se deu na presença de ambos, Kassab e Temer, mas foi feita em ambiente privado e nos foi revelada por celulares muito indiscretos, como profetizava Olavo de Carvalho, Bolsonaro é refém da benevolência de seus inimigos, sua utilidade se esgota na capacidade de controle da plebe conservadora, mas esta criou asas em 2013.
De lá pra cá: nós conhecemos a verdade e a verdade nos libertará.