Pois então!? Essa é a linguagem que está sendo utilizada pela juventude, que junto com os pronomes neutros, muitas vezes nos faz parecer incapazes de manter comunicação com esse grupo. E, creio, tenha sido exatamente essa a intenção dos doutrinadores. Uma linguagem desconectada da realidade, desconectada da gramática e ortografia, na defesa dos fracos e oprimidos, futuros fracassados e reprimidos por um sistema que visa formar hordas de medíocres, ociosos, dependentes da caridade assistencial de governos corruptos, que não conseguem vislumbrar que a ‘equidade’ ("tal igualdade") é nivelada por baixo, na linha da miséria econômica e moral. Essa linguagem ‘inclusiva’ não quer qualificação de mão de obra, quer dependentes. Também não quer que exista a possibilidade de comunicação com as famílias, com os mais velhos e experientes. Segundo os conceitos/narrativas dos doutrinadores, é para aproximar os que não são aceitos pela sociedade burguesa e elitista, formando uma legião de analfabetos funcionais, que sem argumentos lógicos agridem todos que não digam o que querem ouvir, ou defendam as aberrações que defendem. A educação, enquanto ensino/cultura, é a base estrutural de qualquer sociedade, pois, sem conhecimento, sem a capacidade de compreensão do básico, não há debate, apenas pessoas entregues, subjugadas aos interesses de seus algozes. Muitas disciplinas que contribuíam para a formação da cidadania, como OSPB – Organização Social e Política do Brasil -, Educação Moral e Cívica, técnicas domésticas, industriais e agrícolas, bem como os cursos técnicos do hoje ensino médio, foram retirados do currículo escolar. Justo as disciplinas que permitiam que o indivíduo, desde criança, entendesse seu papel e suas responsabilidades enquanto cidadão, que possibilitavam a saída da escola para um estágio, que passava a ser emprego e que oportunizava, com ganho próprio, fazer um curso universitário, ajudar os pais que respeitavam, formar suas famílias com senso de responsabilidade, antes passado de geração para geração. Diante de tamanha ignorância (falta de conhecimento), só mesmo os arroubos de um governo absolutamente irresponsável para sacudir os cérebros dormentes. Qualquer sociedade, em qualquer lugar do planeta, só se desenvolve com conhecimento, com capacidade de interpretação de fatos, com coerência e racionalidade, pois ninguém quer empreender, o que gera emprego e dignidade, em um país de analfabetos funcionais, e que, para piorar, com uma imensa carga tributária além de cotas e deveres para manter funcionários despreparados para a função a ser exercida. Que Nossa Senhora das Letras seja por nós.
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