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Política Na festa da democrac

QUER MAIS CLARO QUE ISSO ?

Ponha azeite

07/09/2024 às 20h39 Atualizada em 10/09/2024 às 09h30
Por: Sergio Junior
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QUER MAIS CLARO QUE ISSO ?

MAIS CLARO QUE ISSO, IMPOSSÍVEL 

... Na cidade criticada por parecer ser desenhada para afastar o povo dos seus governantes e impossibilitar a cobrança aos políticos —Brasília—, viu-se, no hoje, a repetição da constatação de que lula está longe de ter o apoio do povo e de realmente representá-lo. Claro, isso já não era nenhuma novidade, mas o fator comparativo que se fez hoje, entre São Paulo e a capital do país, foi institucionalmente esclarecedor, nacional e internacionalmente falando.

“A verdade é clara como água de rocha, como liquor de quem não tem meningite séptica.” 

— Enéas Carneiro. 

Hoje, ficou nítido para qualquer ser pensante, que o governo brasileiro amarga uma falta de apoio popular vergonhosa. E o colapso é ainda mais perceptível por se tratar de uma data importantíssima para a nação. O dia da sua independência. É como se fosse o 4 de julho para os EUA.

Nenhum aparelhamento judicial, midiático ou de controle da informação, poderia ser capaz de fazer desver o que as redes sociais nos mostraram— e já não é a primeira vez. Sim— pela segunda vez consecutiva—, o evento de comemoração da independência do maior país da América Latina foi um fiasco em Brasília. 

E quero deixar bem claro que estou analisando apenas sob o prisma da democracia; ou seja, trago a ideia de que o atual chefe de estado teria sido escolhido de fato pelo voto popular —e não decretado—, onde o povo se sentiria representado e coadunaria com as aparições comemorativas do seu governo. Não foi o que se viu hoje. 

Se elevarmos a observação para o âmbito político, chega a ser risível a diferença entre as 2 cidades. Nem os olhos mais atávicos da extrema-esquerda poderiam negar o fiasco político e institucional do que aconteceu hoje na nossa capital. Brasília tinha soldados, cavalos, oligarcas, a nata da velha política, tinha generais, capitães e tudo. Só não tinha o povo. 

Foi civicamente horrível. Institucionalmente vergonhoso. 

Mas, por que eu digo isso?

 

Porque sou cidadão brasileiro e amo o meu país. Tenho muito orgulho de ter nascido no Brasil, mas nesses meus quase 50, eu nunca vi um desfile de 7 de setembro ser tão opaco, tão sem vida e tão cínico como os do ano passado e o de hoje. 

Ficou nítido que o Brasil vive uma distopia política e, que o seu governo é institucionalmente desabonado pelo ente mais importante de uma democracia, o povo. 

A extrema-esquerda está tornando a democracia brasileira obsoleta. Que vexame!

 

Porém, se em Brasília o elã democrático pereceu, do outro lado, em São Paulo, na Avenida Paulista, viu-se um mar de pessoas vestidas com as cores e os símbolos nacionais; mas não só isso, havia uma gama seleta de políticos, havia entusiasmo, unidade, senso de pertencimento, líderes empáticos, famílias, amigos e muita emoção.

A imprensa internacional viu e mostrou ao mundo a diferença e, talvez tenha conseguido compreender que, o desejo do povo brasileiro —Sim lá tinha povo, e muito povo—, pela sua liberdade e pela anistia de seus irmãos presos —apenados injustamente—, é maior que a vontade de fazer uma reunião de indoutos para celebrar uma independência que não se constitui uma realidade, na prática.

Outrossim, o mundo também pode fazer um paralelo não apenas entre Brasília e São Paulo, Bolsonaro e Lula ou Elon Musk e Alexandre de Moraes; o mundo percebeu onde reside a verdadeira democracia e onde reina a tirania jurídica e o totalitarismo no Brasil. 

Os cartazes não deixaram dúvidas: "Enough, Enough Moraes is immoral", dizia uma das inúmeras mensagens na Avenida Paulista hoje. 

Enfim, uma coisa precisa ficar bem nítida: se em Brasília, o atual presidente foi envergonhado —está em todas as redes sociais—, em São Paulo, @jairbolsonaro contagiou e reacendeu a chama da esperança de uma multidão que o aguardava ansiosa para ouvi-lo. Bolsonaro fez um dos seus mais belos discursos.

Foi uma linda festa da democracia.

Como diz um ditado da Bahia: "Quer mais claro que isso, ponha azeite"...

Sergio Junior 

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Sérgio Junior
Sobre Sérgio Júnior é um escritor e pensador brasileiro, graduado em artes da teologia, membro n°23 da Academia Internacional de Literatura Brasileira de NY (AILB). Um romancista ficcional, analista de cenários sociais, poeta e filósofo. Em 2021 e 2022, disputou os prêmios de destaque literário pela Focus Brasil na AILB, idealizado por Nereide Lima e na premiação "Melhor do Brasil na Europa ", pela revista "High Profile Magazine" na Inglaterra, por causa do sucesso do livro "Eu no seu funeral" lançado pela CRV editora no Paraná. Recentemente, Sérgio Júnior tem sido notícia em vários portais na internet , por seu livro " O SEGREDO DOS NEGROS VENCEDORES " lançado em 2023. Site do autor na Amazon. https://www.amazon.com/stores/Sergio-Junior/author/B0927LMMFY?ref=ap_rdr&store_ref=ap_rdr&isDramIntegrated=true&shoppingPortalEnabled=true Envie uma mensagem para Sergio Junior no WhatsApp. https://wa.me/message/QYDPF3DM3CTXA1
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