MAIS CLARO QUE ISSO, IMPOSSÍVEL
... Na cidade criticada por parecer ser desenhada para afastar o povo dos seus governantes e impossibilitar a cobrança aos políticos —Brasília—, viu-se, no hoje, a repetição da constatação de que lula está longe de ter o apoio do povo e de realmente representá-lo. Claro, isso já não era nenhuma novidade, mas o fator comparativo que se fez hoje, entre São Paulo e a capital do país, foi institucionalmente esclarecedor, nacional e internacionalmente falando.
“A verdade é clara como água de rocha, como liquor de quem não tem meningite séptica.”
— Enéas Carneiro.
Hoje, ficou nítido para qualquer ser pensante, que o governo brasileiro amarga uma falta de apoio popular vergonhosa. E o colapso é ainda mais perceptível por se tratar de uma data importantíssima para a nação. O dia da sua independência. É como se fosse o 4 de julho para os EUA.
Nenhum aparelhamento judicial, midiático ou de controle da informação, poderia ser capaz de fazer desver o que as redes sociais nos mostraram— e já não é a primeira vez. Sim— pela segunda vez consecutiva—, o evento de comemoração da independência do maior país da América Latina foi um fiasco em Brasília.
E quero deixar bem claro que estou analisando apenas sob o prisma da democracia; ou seja, trago a ideia de que o atual chefe de estado teria sido escolhido de fato pelo voto popular —e não decretado—, onde o povo se sentiria representado e coadunaria com as aparições comemorativas do seu governo. Não foi o que se viu hoje.
Se elevarmos a observação para o âmbito político, chega a ser risível a diferença entre as 2 cidades. Nem os olhos mais atávicos da extrema-esquerda poderiam negar o fiasco político e institucional do que aconteceu hoje na nossa capital. Brasília tinha soldados, cavalos, oligarcas, a nata da velha política, tinha generais, capitães e tudo. Só não tinha o povo.
Foi civicamente horrível. Institucionalmente vergonhoso.
Mas, por que eu digo isso?
Porque sou cidadão brasileiro e amo o meu país. Tenho muito orgulho de ter nascido no Brasil, mas nesses meus quase 50, eu nunca vi um desfile de 7 de setembro ser tão opaco, tão sem vida e tão cínico como os do ano passado e o de hoje.
Ficou nítido que o Brasil vive uma distopia política e, que o seu governo é institucionalmente desabonado pelo ente mais importante de uma democracia, o povo.
A extrema-esquerda está tornando a democracia brasileira obsoleta. Que vexame!
Porém, se em Brasília o elã democrático pereceu, do outro lado, em São Paulo, na Avenida Paulista, viu-se um mar de pessoas vestidas com as cores e os símbolos nacionais; mas não só isso, havia uma gama seleta de políticos, havia entusiasmo, unidade, senso de pertencimento, líderes empáticos, famílias, amigos e muita emoção.
A imprensa internacional viu e mostrou ao mundo a diferença e, talvez tenha conseguido compreender que, o desejo do povo brasileiro —Sim lá tinha povo, e muito povo—, pela sua liberdade e pela anistia de seus irmãos presos —apenados injustamente—, é maior que a vontade de fazer uma reunião de indoutos para celebrar uma independência que não se constitui uma realidade, na prática.
Outrossim, o mundo também pode fazer um paralelo não apenas entre Brasília e São Paulo, Bolsonaro e Lula ou Elon Musk e Alexandre de Moraes; o mundo percebeu onde reside a verdadeira democracia e onde reina a tirania jurídica e o totalitarismo no Brasil.
Os cartazes não deixaram dúvidas: "Enough, Enough Moraes is immoral", dizia uma das inúmeras mensagens na Avenida Paulista hoje.
Enfim, uma coisa precisa ficar bem nítida: se em Brasília, o atual presidente foi envergonhado —está em todas as redes sociais—, em São Paulo, @jairbolsonaro contagiou e reacendeu a chama da esperança de uma multidão que o aguardava ansiosa para ouvi-lo. Bolsonaro fez um dos seus mais belos discursos.
Foi uma linda festa da democracia.
Como diz um ditado da Bahia: "Quer mais claro que isso, ponha azeite"...
Sergio Junior
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