SALVEM OS MENINOS
A abertura e o encerramento das Olimpíadas não escancararam apenas o declínio da civilização como a conhecemos, mas também a guerra cromossômica que tenta subverter a natureza humana. Em nome do politicamente correto, o que se teve foi uma exaltação do grotesco, da cafonice, da lacração. Travestis, drag queens, seres diabólicos, anjo de cabeça e braço decepados substituíram verdadeiros atletas, desprezaram as mulheres, impediram que a justiça fosse feita pelo mérito, pelo esforço continuado, pela busca da excelência. O desfile de corpos pálidos, gordos, disformes, absolutamente fora dos padrões olímpicos, não deixa dúvidas: seres normais não terão mais espaço. E pior: há que se ajoelhar diante desse novo script disruptivo. O que a olímpiada francesa desenhou foi o projeto de futuro para humanidade desejado pelos dominadores globais. O que vivemos até aqui deve não só ser ultrapassado, mas suprimido.
A manipulação da realidade, há tempos, tenta destruir a figura masculina. Planta-se a ideia do homem desconstruído e de que valores e virtudes viris são prejudiciais para a paz social. A construção de uma narrativa hostil contra a masculinidade propaga a ideia de que homens são grosseiros, nefastos e, como tais, descartáveis. Ideologias perversas e antinaturais encarregaram-se de corroer as características do comportamento masculino. Programas de imersão contra a “masculinidade tóxica” −seja lá o que isso for− são oferecidos pelo mundo corporativo, momento em que homens aprendem a ser “floquinhos de neve”, cordeirinhos dóceis e subservientes, já que as virtudes masculinas são uma ameaça ao sistema e à ordem social vigente.
Décadas de doutrinação nas escolas e nas universidades se encarregaram de emascular os homens, tornando-os criaturas submissas, passivas, acovardadas, que nada questionam, por nada lutam. O homem destemido, provedor, autônomo, livre, pronto para a luta foi substituído por uma pessoa que gosta der ser comandada, que evita dar opiniões e a se posicionar sobre qualquer assunto. Escolas, predominantemente femininas, encarregam-se de adestrar os meninos, exigindo que sejam condescendentes com as arbitrariedades das meninas e, em nome da “empatia”, sua masculinidade natural é destruída. Quando adulto, vê-se subjugado pelo sistema que o condena a priori, sem precisar de qualquer prova. Pouco afeito às palavras, pela condição biológica, o homem não reage e, condenado a não ser mais caçador, entrega-se à libertinagem, à pornografia, aos jogos, a toda sorte de distrações, que afastam qualquer possibilidade de relacionamentos. Aquele que nasceu para construir, proteger, abrir caminhos, hoje encontra-se encarcerado, subjugado, incapaz de confrontar seu algoz. O Ocidente, símbolo de prosperidade e liberdade, construído e gerido por homens que eram obrigados a agir e se comportarem como adultos, independentes, capazes ao sacrifício e ao trabalho árduo, hoje está alquebrado, destruído pela desordem minuciosamente planejada.
A discussão sobre ideologia de gênero – como ferramenta de destruição− começa com as ideias de Marcuse e de Erich Fromm, da Escola de Frankfurt, que pregavam a liberação total da libido e a destruição da família, com o objetivo de difundir um amplo “pessimismo cultural” e de criar um estado de desespero e de alienação. Eles sabiam que toda a preferência arbitrária, em desacordo com a natureza, pode terminar em libertinagem, loucura ou demência, pois não é possível viver no caos e na amargura. Judith Butler, uma das teóricas dessa insanidade, afirma que gênero não é uma condição biológica inata e que a cultura é que determinaria a biologia.
Homens e mulheres são iguais em dignidade, porém são naturalmente distintos em papéis biológicos e sociais. A ideologia de gênero quer anular essas diferenças em nome de uma falsa luta pela igualdade. Embora o discurso desses ideólogos seja a “luta” contra o preconceito, na verdade o que se quer é a desconstrução da identidade humana e dos valores sociais. Na realidade, é mais um plano orquestrado, organizado com o propósito de destruir as bases do povo, especificamente a família, para a instauração de um projeto totalitário.
O fato é que nações fundadas por homens estão à deriva pois a realidade está sendo virada de cabeça para baixo. Os engenheiros sociais se encarregam de instalar o caos e homens, com culhões atrofiados, desaprenderam que a paz e a tranquilidade derivam da ordem natural.
Os pais devem, mais do que nunca, zelar pelos meninos e mostrar-lhes o que homens de verdade fazem ou não fazem. Se desejamos que nossa civilização sobreviva, é preciso tornar os meninos guerreiros, espelhando-se no sacrifício e na abnegação dos antepassados. Educar meninos demanda sacrifício e ousadia. Educá-los com firmeza, rigidez, tolerância e deixá-los livres para enfrentar o mundo natural, para defender a civilização, as mulheres e as futuras gerações. Não se pode mais negar a realidade de que os meninos estão sob intenso bombardeio e precisarão de famílias com convicções e informações para lhes dar suporte. No livro POR QUE GÊNERO IMPORTA, DO PHD LEONARD SAX, há provas de que meninas e meninos não são iguais e lidam de maneira diferente em temas como sexo, drogas, estudo, disciplina. É um livro que ajudará os pais a preparem seus filhos para enfrentar a idade adulta num mundo que os quer para sempre infantis e imbecilóides. A resistência a este mundo distópico, tirânico e totalitário só acontecerá se contarmos com homens fortes. Essa é a grande tarefa dos pais hoje: ressuscitar os homens para que nossa civilização não seja definitivamente enterrada.
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