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O DESTRUIDOR DE NARRATIVAS

A maior guerra política de Bolsonaro

Sergio Junior
Por: Sergio Junior
18/06/2025 às 08h55 Atualizada em 18/06/2025 às 09h24
O DESTRUIDOR DE NARRATIVAS

O DESTRUIDOR DE NARRATIVAS: A MAIOR GUERRA DE BOLSONARO 

 

Nos últimos anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentou uma enxurrada de acusações promovidas por setores da esquerda e amplificadas pela imprensa. Contudo, todas essas "criativas" narrativas caíram por terra, pois foram incapazes de apresentar provas concretas ou resultar em condenações.

O povo já entendeu o jogo, mas Bolsonaro demonstrou que possui grande capacidade de demolir narrativas mentirosas contra ele.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração em uma entrevista concedida à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, em 10 de fevereiro de 2023, durante uma viagem aos Estados Unidos. Na ocasião, Lula afirmou: 

“Eu acho que o Bolsonaro não tem nenhuma chance de voltar à Presidência da República!  

[AGORA, VAI DEPENDER DA NOSSA CAPACIDADE DE CONSTRUIR a NARRATIVA CORRETA] do que ele representou para o Brasil.”

 

Observe que Lula se sente absolutamente confortável para dizer que há um plano de "construção de narrativas". 

E eles criaram muitas. 

Provavelmente, você está familiarizado com o 8 de janeiro e as condenações absurdas: mas a verdade é que o plano é bem mais amplo. 

 

NARRATIVAS:

Tentativa de conexão com o 8 de janeiro de 2023 - FALHOU 

Após a derrota nas eleições de 2022, Bolsonaro não reconheceu explicitamente a vitória de Lula, mas autorizou a transição de governo. Ele deixou o Brasil em 30 de dezembro de 2022, indo para os Estados Unidos, e não estava presente durante os atos de 8 de janeiro. Portanto, aparelhos apreendidos e conversas obtidas, excluiram qualquer participação do presidente. 

 

O Laptop da ABIN- Carlos Bolsonaro- FALHOU 

Em 29 de Janeiro de 2024 uma bomba de mentiras explodiu nas redes e na imprensa, insinuando que um Laptop havia sido encontrado com Carlos Bolsonaro. A narrativa foi rapidamente desmentida nas redes, mas a Globo se demorou a corrigir o erro (Fakenews do ano) da repórter Daniela Lima. O aparelho havia sido encontrado em Salvador com um ex-assessor da ABIN. O mesmo veículo trouxe a ideia de que Bolsonaro havia fugido de jet-ski. MENTIRA!

 

Estelionato Flávio Bolsonaro: Chocolates —FALHOU 

As investigações sobre rachadinhas e lavagem de dinheiro foram parcialmente arquivadas em 2022 devido à anulação de provas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 2019-2020: Suspeitas de lavagem de dinheiro via loja de chocolates e imóveis. Nada foi comprovado. 

 

Móveis do Alvorada – Falhou

Acusações de que Bolsonaro retirou móveis do Palácio da Alvorada em 2023 foram desmentidas com a localização dos itens. Mas o atual governo já tinha comprado móveis novos e caros.

 

Live das Eleições – Falhou

Uma live de 2021, na qual Bolsonaro questionou a segurança das urnas eletrônicas, foi investigada por suposta desinformação. A PF concluiu que não houve crime, e o caso não gerou consequências legais.

 

Joias Sauditas – Falhou

Apesar do indiciamento em julho de 2024 por peculato e lavagem de dinheiro, a defesa alega que as joias eram de uso pessoal, e nenhuma denúncia formal foi aceita até agora. Logo depois, o TCU declarou (em fevereiro e 15 de março de 2025) que presentes dessa natureza pertencem ao presidente e não são considerados patrimônio público. 

 

Queiroz e as "Rachadinhas – Falhou

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi investigado por "rachadinha", mas as investigações não vincularam Jair Bolsonaro diretamente.

 

Assassinato na Amazônia – Falhou

Tentativas de vincular Bolsonaro ao assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips em 2022 não apresentaram evidências de seu envolvimento direto. 

 

ABIN e "Abin Paralela" – Falhou

Investigações sobre uso indevido da ABIN, incluindo suposto esquema com Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem, não apresentaram provas conclusivas contra Jair Bolsonaro.

Carteira de Vacinação – Falhou

A investigação sobre fraude em cartões de vacinação foi arquivada pelo STF em março de 2025 por falta de provas além da delação de Mauro Cid.

 

"Tratoraço" – Falhou

Narrativa de superfaturamento na compra de tratores com recursos do orçamento secreto em 2021 foram amplamente divulgadas, mas não houve ligação direta com Bolsonaro.

 

Milícias Digitais – Falhou

Acusações de que Bolsonaro coordenava "milícias digitais" para espalhar desinformação focaram em aliados, mas não apresentaram evidências de seu envolvimento direto.

Interferência na Polícia Federal – Falhou

Em abril de 2020, Sérgio Moro, então ministro da Justiça, renunciou acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para proteger aliados, especialmente na troca do diretor-geral Mauricio Valeixo e do superintendente do Rio de Janeiro. A denúncia, uma das mais graves contra Bolsonaro, desencadeou uma crise política significativa, abalando a base governista e gerando intensa cobertura midiática. O STF abriu um inquérito, mas a PF concluiu em 2022 que não havia provas de crime, destacando que as mudanças na PF estavam dentro das prerrogativas presidenciais. A PGR pediu o arquivamento, e o caso foi encerrado sem imputações a Bolsonaro, sendo visto como mais uma tentativa frustrada de desestabilizar o governo do presidente.

 

Compra de Viagra – Falhou

Em 2022, a compra de grandes quantidades de Viagra e outros medicamentos pelas Forças Armadas foi explorada como escândalo, sugerindo uso indevido de recursos públicos. Investigações esclareceram que os medicamentos eram destinados a tratamentos médicos legítimos, como disfunção erétil em militares, e não havia irregularidades atribuíveis a Bolsonaro, fazendo a narrativa virar piada.

Reunião Ministerial de 22 de Abril – Falhou

O vídeo da reunião ministerial de abril de 2020, com falas polêmicas de Bolsonaro e ministros, foi usado para acusá-lo de desrespeito às instituições. O STF não encontrou elementos para ações penais contra o presidente. Apenas 29 palavrões foram encontrados. 

 

Val do Açaí – Falhou

Acusações contra Valéria Bolsonaro como funcionária fantasma não apresentaram provas conclusivas de envolvimento de Jair Bolsonaro.

 

Golpe de Estado – Falhou

A Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 2024, indiciou Bolsonaro por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. O STF ouviu recentemente os principais envolvidos e, a delação premiada de Cid foi devastada por mentiras descobertas pela revista Veja. 

 

Tio França "Financiado" – Falhou

Acusações contra José Felício, o "Tio França", por suposto financiamento de atos antidemocráticos não se conectaram a Bolsonaro.

 

Hacker – Falhou

A divulgação de um ataque hacker ao TSE foi investigada, mas a PF concluiu em 2022 que não houve crime, e a PGR pediu arquivamento.

 

Mamata no Orçamento Secreto – Falhou

O chamado "orçamento secreto", envolvendo emendas parlamentares, foi criticado como favorecimento político. Não houve provas de ilegalidades diretamente ligadas a Bolsonaro.

 

Baleia-Jubarte – Falhou

A investigação por importunação de uma baleia em São Sebastião (SP) em 2023 foi uma clara perseguição e se mostrou alvo de chacota popular.

 

Queimadas e "Musiquinha dos Globais" – Falhou

Críticas às queimadas na Amazônia, acompanhadas de campanhas midiáticas como a da Globo, não resultaram em responsabilização direta de Bolsonaro.

 

Carluxo (Carlos Bolsonaro) – Falhou

Acusações contra Carlos Bolsonaro, como envolvimento em desinformação ou na ABIN, não se conectaram diretamente a Jair Bolsonaro.

 

COVID – Falhou

A CPI da COVID sugeriu indiciamento de Bolsonaro por crimes na pandemia, mas a PGR arquivou os pedidos, e nenhum inquérito gerou denúncias.

Mauro Cid e Sua Delação – Falhou

A delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, foi usada em acusações como joias e cartões de vacinação, mas não resultou em condenações de Bolsonaro.

 

Imóveis nos EUA – Falhou

Acusações de imóveis adquiridos ilicitamente nos EUA não foram acompanhadas de provas concretas.

 

51 Imóveis – Falhou

Reportagens sobre a família Bolsonaro possuir 51 imóveis de forma suspeita não resultaram em evidências de irregularidades ligadas ao ex-presidente.

 

Vacinas e Negacionismo – Falhou

Críticas de que Bolsonaro promoveu desinformação sobre vacinas contra a COVID-19 foram amplificadas, mas a PGR arquivou pedidos de indiciamento, e não houve condenações criminais.

 

Caso Marielle – Falhou

Tentativas de ligar Bolsonaro ao assassinato de Marielle Franco, mencionadas em 2 ocasiões, foram fragorosamente desmascaradas.

 

Leite Condensado – Falhou

A compra de leite condensado em 2021 foi alvo de críticas, mas não houve comprovação de irregularidades, e a narrativa foi considerada exagerada.

 

Ataques ao STF – Falhou

Declarações de Bolsonaro contra ministros do STF, como Alexandre de Moraes, foram investigadas em inquéritos sobre atos antidemocráticos, mas não houve condenações diretas.

 

Embaixada da Hungria – Falhou

A estadia de Bolsonaro na embaixada húngara em 2024 foi especulada como tentativa de evitar prisão, mas não houve provas de irregularidade.

 

Minuta do "Google" – Falhou

A chamada "minuta golpista" foi associada a Bolsonaro, mas depoimentos de militares indicaram que ele não levou adiante planos concretos, e a acusação segue sem desfecho. E o pior, a minuta estava no Google. 

 

Cartão Corporativo – Falhou

Questionamentos sobre gastos do cartão corporativo não comprovaram ilegalidades atribuíveis a Bolsonaro.

 

Freire Gomes e Baptista – Falhou

Ex-comandantes do Exército (Freire Gomes) e da Aeronáutica (Baptista Júnior) negaram apoio a planos golpistas, enfraquecendo a narrativa contra Bolsonaro.

 

Sigilo de 100 Anos – Falhou

A imposição de sigilo sobre documentos foi criticada, mas é uma prática legal e comum, sem irregularidades específicas comprovadas.

 

Caso Adélio Bispo (facada fake) – Falhou

A facada sofrida por Bolsonaro em 2018 gerou especulações de conspiração (como estratégia para ganhar a eleição), mas tentativas de usá-la demonstraram a inaptidão do sistema para lidar com o fenômeno Bolsonaro.

 

PIX – Falhou

Alegações de uso irregular do PIX não apresentaram evidências concretas contra Bolsonaro.

 

Declarações sobre Povos Indígenas – Falhou

Falas de Bolsonaro sobre indígenas e políticas ambientais foram usadas para acusá-lo de genocídio, mas a denúncia no Tribunal Penal Internacional não avançou.

 

"Bolsolão" do MEC – Falhou

Acusações de corrupção no Ministério da Educação, envolvendo pastores evangélicos, não apresentaram provas de envolvimento direto de Bolsonaro.

 

Nova acusação de ABIN Paralela — Loading...

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Sérgio Junior
Sérgio Junior
Sérgio Júnior é um escritor e pensador brasileiro, graduado em artes da teologia, membro n°23 da Academia Internacional de Literatura Brasileira de NY (AILB).
Um romancista ficcional, analista de cenários sociais, poeta e filósofo.
Em 2021 e 2022, disputou os prêmios de destaque literário pela Focus Brasil na AILB, idealizado por Nereide Lima e na premiação "Melhor do Brasil na Europa ", pela revista "High Profile Magazine" na Inglaterra, por causa do sucesso do livro "Eu no seu funeral" lançado pela CRV editora no Paraná.

Recentemente, Sérgio Júnior tem sido notícia em vários portais na internet , por seu livro " O SEGREDO DOS NEGROS VENCEDORES " lançado em 2023.

Site do autor na Amazon.

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