A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, está no centro de uma polêmica que expõe os conflitos ideológicos nas instituições de ensino. Alunos alegam que a universidade censurou palestras sobre raça, gênero e sexualidade, incluindo a interrupção de um debate com temática LGBTQIA+ no curso de psicologia, conforme noticiado pela Folha de S.Paulo. A instituição nega as acusações, afirmando que respeita a liberdade de expressão e que as decisões foram tomadas para manter a ordem acadêmica.
O caso reacende o debate sobre a influência de pautas progressistas nas universidades, muitas vezes impostas sem diálogo com a comunidade acadêmica. Para críticos, a esquerda usa esses temas para doutrinar estudantes, enquanto defensores alegam que o Mackenzie, de raízes cristãs, reprime discussões legítimas.
As instituições de ensino devem priorizar o conhecimento técnico e científico, não agendas ideológicas que dividem a sociedade. O episódio reforça a necessidade de um ensino superior que equilibre liberdade de expressão com valores tradicionais, sem ceder à pressão de grupos que buscam impor narrativas em detrimento do debate racional.