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Opinião do editor - OAB mostra de que lado está ao ouvir e aplaudir Lula mentir e defender censura

Nenhum dos oradores ousou falar na democracia comandada pelo STF

Polibio Braga
Por: Polibio Braga Fonte: Políbio Braga
18/03/2025 às 10h43
Opinião do editor - OAB mostra de que lado está ao ouvir e aplaudir Lula mentir e defender censura
Imagem WEB

No discurso, presidente mentiu descaradamente ao dizer que que foi a graças ao trabalho da advocacia que ele próprio conseguiu demonstrar sua inocência nos processos da Operação Lava Jato. Lula jamais foi inocentado, porque seus processos foram anulados sem decisão de mérito, tudo por decisão dos seus amigos do STF.

Se alguém ainda tinha dúvidas de que lado está a OAB nacional, deve prestar atenção à má qualidade dos convidados não apenas para participar da posse do presidente reeleito, mas para a má qualidade dos oradores escolhidos para falar ao distinto público, a começar pelo presidente nomeado Lula da Silva.

Nenhum dos oradores ousou falar na democracia fraturada comandada pelo STF e nos diários ataques às prerrogativas dos advogados.

Lula aproveitou o dia para defender novamente a censura à liberdade de expressão, sem que um único advogado presente tivesse a coragem de aparteá-lo. Ontem, do mesmo modo que Lula, de modo orquestrado, o seu ministro do STF, Flávio Dino, defendeu a liberdade de expressão. Ambos fazem isto de modo oblíquo, alegando que é preciso endurecer o Marco Civil da Internet.

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Políbio Braga
Políbio Braga
Políbio Braga faz jornalismo desde os 17 anos de idade. Com esta idade, também fez militância estudantil e foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas entre 1962 e 1963. Mais tarde, a partir dos 40 anos, também exerceu atividade no setor público e foi secretário da Indústria e Comércio e da Fazenda de Porto Alegre, além de secretário de Relações Internacionais e chefe da Casa Civil do governo do estado do Rio Grande do Sul. Foi preso duas vezes durante o regime militar brasileiro, em 1962 e 1972. Publicou um livro sobre esta experiência, chamado Ahú, diário de uma prisão política. Outros livros publicados: "Herança Maldita, os 16 anos do PT em Porto Alegre" e "Cabo de Guerra. Trabalhou nos jornais Diário Catarinense, Correio da Manhã, Última Hora, Gazeta Mercantil, Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio, e nas revistas nas Veja e Exame. Também apresentou e participou de programas de televisão na RBS, Band, TV Pampa e TV Guaíba além de programas de rádio.
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