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STF DECIDE, HOJE, SE VAI OU NÃO ACABAR COM JORNALISMO NA INTERNET E COM AS REDES SOCIAIS NO BRASIL

O Marco Civil da Internet, artigo 19, responsabiliza apenas os autores

Hermínio Naddeo
Por: Hermínio Naddeo
04/06/2025 às 10h48
STF DECIDE, HOJE, SE VAI OU NÃO ACABAR COM JORNALISMO NA INTERNET E COM AS REDES SOCIAIS NO BRASIL
Imagem WEB

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira, às 14h, o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais pelos conteúdos ilegais postados pelos usuários. O Marco Civil da Internet, artigo 19, responsabiliza apenas os autores. O que o STF decide é sobre uma proposta de ilegalidade, ou seja, o estabelecimento de censura prévia, inconstitucional. Toda a esquerda mais atrasada brasileira, analógica, inclusive o governo Lula da Silva, PT, faz campanha para inviabilizar os serviços de conteúdo informativo, mesmo opinativo, na internet, com ênfase para as redes sociais. De acordo com o dispositivo, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Votos

Até o momento, foram proferidos três votos sobre a questão.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela responsabilização parcial das plataformas. Para o ministro, as redes devem retirar postagens com conteúdo envolvendo pornografia infantil, suicídio, tráfico de pessoas, terrorismo e ataques à democracia.  Pela proposta, a medida deve ser tomada após as empresas serem notificadas pelos envolvidos.Contudo, no entendimento de Barroso, a remoção de postagens com ofensas e crimes contra a honra dos cidadãos só pode ocorrer após decisão judicial, ou seja, como ocorre atualmente. 

Os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux também votaram a favor da responsabilização das plataformas, mas em maior extensão. De acordo com os ministros, as plataformas devem retirar, após notificação extrajudicial, conteúdos considerados ilegais, como mensagens com ataques à democracia, incitação à violência, racismo, entre outras.

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Políbio Braga
Políbio Braga
Políbio Braga faz jornalismo desde os 17 anos de idade. Com esta idade, também fez militância estudantil e foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas entre 1962 e 1963. Mais tarde, a partir dos 40 anos, também exerceu atividade no setor público e foi secretário da Indústria e Comércio e da Fazenda de Porto Alegre, além de secretário de Relações Internacionais e chefe da Casa Civil do governo do estado do Rio Grande do Sul. Foi preso duas vezes durante o regime militar brasileiro, em 1962 e 1972. Publicou um livro sobre esta experiência, chamado Ahú, diário de uma prisão política. Outros livros publicados: "Herança Maldita, os 16 anos do PT em Porto Alegre" e "Cabo de Guerra. Trabalhou nos jornais Diário Catarinense, Correio da Manhã, Última Hora, Gazeta Mercantil, Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio, e nas revistas nas Veja e Exame. Também apresentou e participou de programas de televisão na RBS, Band, TV Pampa e TV Guaíba além de programas de rádio.
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