Terça, 18 de Março de 2025
19°C 31°C
São Paulo, SP

SENADOR MOURÃO DIZ QUE MUDANÇA DE PRAZOS PARA FORO PRIVILEGIADO É PERSEGUIÇÃO POLÍTICA

SAIBA POR QUE RAZÃO

Polibio Braga
Por: Polibio Braga
12/03/2025 às 14h57
SENADOR MOURÃO DIZ QUE MUDANÇA DE PRAZOS PARA FORO PRIVILEGIADO É PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
A mudança de prazo visa alcançar membros do governo Bolsonaro e que já estavam fora do alcance de A. de Moraes, já que deveriam ser julgados em primeira instância e não pelo Supremo.

O senador gaúcho Hamilton Mourão posicionou-se, hoje, contra a decisão do STF que ampliou o prazo para que políticos sem mandato continuem com foro privilegiado.

 

O senador pergunta se esta nova invasão de prerrogativa do Legislativo não configura golpe de Estado.

Leia a manifestação de Mourão no seu X de hoje

- O foro privilegiado, por si só, já é algo questionável e polêmico no sistema jurídico do Brasil. Assim, deveria ser discutido e avaliado no Congresso Nacional e não na Suprema Corte. Mas quando o STF muda de posição e amplia o alcance do foro privilegiado, em clara reviravolta jurisprudencial, erra muito; criando severa insegurança jurídica, demonstrando parcialidade e fazendo a lei retroagir em prejuízo de possíveis réus. Será que o objetivo foi a perseguição política ? Quando o STF legisla no lugar do Congresso Nacional já podemos chamar de golpe?

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Políbio Braga
Políbio Braga
Políbio Braga faz jornalismo desde os 17 anos de idade. Com esta idade, também fez militância estudantil e foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas entre 1962 e 1963. Mais tarde, a partir dos 40 anos, também exerceu atividade no setor público e foi secretário da Indústria e Comércio e da Fazenda de Porto Alegre, além de secretário de Relações Internacionais e chefe da Casa Civil do governo do estado do Rio Grande do Sul. Foi preso duas vezes durante o regime militar brasileiro, em 1962 e 1972. Publicou um livro sobre esta experiência, chamado Ahú, diário de uma prisão política. Outros livros publicados: "Herança Maldita, os 16 anos do PT em Porto Alegre" e "Cabo de Guerra. Trabalhou nos jornais Diário Catarinense, Correio da Manhã, Última Hora, Gazeta Mercantil, Zero Hora, Correio do Povo e Jornal do Comércio, e nas revistas nas Veja e Exame. Também apresentou e participou de programas de televisão na RBS, Band, TV Pampa e TV Guaíba além de programas de rádio.
Ver notícias
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,70 +0,27%
Euro
R$ 6,21 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 498,255,04 -1,97%
Ibovespa
130,833,96 pts 1.46%
Publicidade