Hoje completa 54 anos que Dilma Roussef, em 1968, com Pimentel (ex gov. MG), e outro terrorista, invadiram a invernada do Barro Branco, chegando ao posto avançado da Escola de Bombeiros, atacando a sentinela, Soldado da Polícia Militar de São Paulo, Antônio Carlos Jeffrey, matando-o, sem chance de defesa, e roubando sua arma. IMPUNES, lograram uma vida política. Ela chegando a PRESIDÊNCIA da República. Ele governador de Minas Gerais e o outro Ministro. O ataque foi atribuído à organização Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), um grupo que, na época, buscava instaurar um regime comunista no Brasil por meio da luta armada. Destaca-se que, a ex-presidente Dilma Rousseff participou de organizações de resistência durante o período militar, entretanto, existem carências de evidências documentais que a vinculem ao atentado que vitimou o soldado Jeffrey.
No dia 20 de setembro de 1968, o soldado da Força Pública de São Paulo, Antônio Carlos Jeffrey, de 20 anos, foi assassinado enquanto servia como sentinela no quartel do Barro Branco. Durante a madrugada, um veículo Volkswagen Fusca sem placas aproximou-se em alta velocidade; ao tentar pará-lo, Jeffrey foi alvejado por quatro disparos de revólver, resultando em sua morte. Os agressores roubaram sua arma e fugiram do local. “Por - que foram fazer isso ao Carlinhos? Ele era uma criança ainda. Não fazia mal a ninguém.”, assim, expressava-se, inconsolável, Dona Brígida Furlan Jeffrey, durante o velório de seu filho, em Santos-SP. Ao seu lado, muito abatido, seu esposo, Sr. Benedito Jeffrey, pai do Soldado Antônio Carlos Jeffrey, e o casal de irmãos.
Dona Brígida tinha razão... “Carlinhos”, seu filho, com apenas 20 anos de idade, solteiro, recém-saído da adolescência, como muitos até os dias atuais, deixou sua família para ingressar na Força como bombeiro. ANTÔNIO CARLOS JEFFREY alistou-se na Força Pública (atual Polícia Militar do Estado de São Paulo-PMESP) no dia 19 de julho de 1968 deixando a cidade de seus pais e sua família, Santos-SP, para a realização de um sonho, pois almejava ser guarda-vidas nas praias do litoral Paulista. Salvar vidas era sua missão. Iniciou sua carreira no Corpo de Bombeiros da Força Pública, cursando, na ESCOLA DE BOMBEIROS, a formação de soldados.
A Escola de Bombeiros localizava-se na Invernada do Barro Branco, na zona norte de São Paulo. 19 de setembro de 1968, exatamente, três meses depois de seu ingresso na Força Pública. Pela primeira vez tiraria o serviço de sentinela em um dos postos do Quartel. Início da madrugada de 20 de setembro, 01h00h, sexta-feira. O “Soldado -Aluno” Antônio Carlos desloca-se para a guarita, em substituição de outro colega, que estava de serviço, o também “Soldado-Aluno” Dalmiro Della Rosa, com mesma idade de Antônio Carlos, 20 anos. Estava armado com uma metralhadora marca INA, calibre 45, com carregador municiado com 30 cartuchos. O local era distante uns cem metros da Escola, que ficava em uma elevação.
Uma pequena rua sem saída, na época, sem asfalto, que dava acesso à Av. Engenheiro Caetano Álvares nas proximidades da Rua Sargento Advíncola, local do posto. De repente, um VW Fusca bordô, em alta velocidade, sem placas, aproxima-se do novato, que tentou pará-lo. Sem pestanejar, fuzilam-no com quatro tiros de revólver. A metralhadora INA e seu carregador foram por eles subtraídos, evadindo-se em alta velocidade. Os assassinos pertenciam ao grupo intitulado “Vanguarda Popular Revolucionária- VPR” que, pelas armas, tentavam instaurar um estado comunista no Brasil.
Apesar de rapidamente assistido por um vizinho, que morava aproximados cento e cinquenta metros do posto, e por um colega de serviço, que presenciou ocorrido, em outra guarita, da entrada da Escola, já encontraram “Carlinhos” sem vida. Possivelmente o alvo principal fosse a reserva de armas do CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEÇOAMENTO - CFA, pois existia uma quantidade significativa de armamento.
Ao saber sobre a execução do soldado Jeffrey, o governador do Estado, Dr. Abreu Sodré, enviou ao Comandante Geral da Força, coronel Antônio Ferreira Marques um telex, com o seguinte teor: “Com consternação, transmito a V. Exª as condolências do governo do Estado e do governador pelo covarde e insidioso atentado que vitimou, no cumprimento do dever, o soldado-aluno Antônio Carlos Jeffrey, da Escola do Corpo de Bombeiros. Tal atentado, perpetrado com crueldade, repugna a consciência cristã e democracia do povo brasileiro, pois para alcançar sinistros desígnios não hesitam seus celerados autores, como já o fizeram, vitimando o jovem soldado do Exército Mario Kozel Filho, em sacrificar vidas humanas. Rogo a V. Exª expressar aos seus comandados a solidariedade do governador do Estado e à família enlutada os meus sentimentos de profundo pesar.”
O Soldado Jeffrey foi velado, a partir das 18h00 do dia 20 de setembro, no Salão Nobre do Corpo de Bombeiros da Força Pública, na Baixada Santista. O Quartel, conhecido por “Castelinho”, ficava na Praça Tenente Mauro Batista de Miranda, no centro de Santos. Desativado em 2008, suas instalações transferidas para o bairro de Gonzaga. O velho prédio, preservado, está contido na área que é da Câmara Municipal da cidade.
No dia seguinte, 21 de setembro de 1968, seu corpo foi saudado com 3 salvas, sete tiros cada, por 10 soldados do Corpo de Bombeiros local, ao som da Marcha Fúnebre, sob os acordes da Banda da Instituição. Às 09h00, o corpo do soldado Antônio Carlos Jeffrey foi colocado no carro nº 105 do Corpo de Bombeiros, com o caixão encoberto pela Bandeira do Brasil, em sua última viagem terrena, com destino ao Cemitério da Filosofia, no bairro de Sabó, também em Santos. A frente do cortejo, batedores da Guarda Civil. As ruas repletas de populares, que se despediam do herói. o silêncio eram suas homenagens. Uma multidão seguia o carro dos Bombeiros. Ao fundo, o som das sirenes das viaturas que acompanhavam o extinto. Chegada ao Cemitério. No entorno do local de sepultamento aproximadamente 1.500 pessoas. Como se observa, os anos 60 e 70 estão repletos de nomes das forças de segurança que foram assassinados por terroristas e guerrilheiros, sendo que o principal nome na Corporação é o Capitão Alberto Mendes Junior.
Era o segundo policial abatido naquele mês. O primeiro, no dia 7 de setembro, em situação similar, fora o soldado EDUARDO CUSTÓDIO DE SOUSA, 27 anos, solteiro, há seis anos na Força Pública, metralhado durante aquela madrugada, quando no serviço de sentinela no prédio do DEOPS-Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, no Largo General Osório, no centro da Capital. Em 7 de setembro de 1968, durante o período de intensas tensões políticas no Brasil, o soldado da Força Pública Paulista, Eduardo Custódio de Souza, foi vítima de um ataque enquanto servia como sentinela no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), localizado no Largo General Osório, no centro de São Paulo. Este incidente marcou a primeira perda de um policial da Força Pública em decorrência das ações de grupos radicais que atuavam no país naquela época.
SOLDADO EDUARDO CUSTÓDIO DE SOUSA
Nesse caldeirão de radicalismo, surge a História de nosso protagonista. O Soldado da Força Pública Paulista Eduardo Custódio de Souza. Natural de Franca- SP, no dia 29 de março de 1940 a cidade presenciou seu nascimento, filho da Sra. Maria Augusta da Silva e Sr. Pedro Custódio de Souza.
Era o irmão do meio dos três filhos do casal, afetuosamente chamado de "Din" pela família (diminutivo de Eduardo). Sua irmão caçula, nascida em 18 de março de 1942, é Hilda de Souza. O primogênito, nascido em 15 de março de 1937, Reynaldo Custódio de Souza, já falecido, influenciado por Eduardo, também ingressaria na Força Pública Paulista (atual PMESP) dois anos depois de Eduardo. Outros 3 primos por parte de mãe, de sobrenome Jerônimo de Melo, também integraram a Força Pública. A outra parte de sua família é radicada em Ribeirão Preto-SP.
A morte de Eduardo Custódio de Souza causou comoção entre seus colegas e na sociedade paulista. O episódio destacou os riscos enfrentados diariamente pelos agentes de segurança durante um período conturbado da história brasileira. Além disso, serviu como um alerta para as autoridades sobre a necessidade de reforçar as medidas de segurança e intensificar as ações de inteligência para combater as atividades dos grupos de terroristas radicais.
Nascido em Franca, São Paulo, Eduardo era filho de Maria Augusta da Silva e Pedro Custódio de Souza. Antes de ingressar na Força Pública, serviu ao Exército Brasileiro no 17º Regimento de Cavalaria em Pirassununga. Em 11 de agosto de 1962, iniciou sua carreira na Força Pública Paulista, sendo designado para o 1º Batalhão Policial "Tobias de Aguiar". Conhecido por seus colegas como "terno preto" devido à sua preferência por roupas dessa cor durante as folgas, Eduardo era reconhecido por sua dedicação e profissionalismo.
Antes de ingressar na Força Pública, Eduardo Custódio de Souza serviu ao Brasil, no Exército Brasileiro, como soldado, nas instalações do 17º RC (Regimento de Cavalaria), ocupado hoje pelo 13º RC MEC - Regimento de Cavalaria Mecanizada/ Esquadrão Anhanguera, com sede em Pirassununga. O 17º RC, em 1973, foi transferido para Amambai/MS, recebendo a denominação de 17º RC MEC - Regimento de Cavalaria Mecanizado.
Ao término do serviço militar, como tantos jovens do interior ainda fazem atualmente, Eduardo Custódio partiu para conquistar a cidade grande, São Paulo. Ingressou como soldado da Força Pública, em 11 de agosto de 1962, direcionado para o 1º BP -Batalhão Policial “Tobias de Aguiar” (hoje, 1º BPChq- Rota), sob registro estatístico - RE: 25261, local em que se desenvolveu a Escola de Soldados. Concluído o Curso, em 1963, foi classificado no próprio 1º Batalhão Policial. Era carinhosamente conhecido por seus companheiros de farda pelo termo “terno preto”, pois se vestia, quando de folga, com roupa dessa cor.
A Força Pública disponibilizou policiais do 1º BP com o propósito de proteção e vigilância das instalações do DOPS - Departamento de Ordem Política e Social, localizado no largo General Osório, no centro da Capital, onde funciona hoje o Memorial da Resistência de São Paulo. Pertencia a 5ª Cia do 1º Batalhão Policial, Unidade de Choque da Força. Custódio trabalhava nas instalações desde 1963. Solteiro, morava no próprio local de trabalho, que no jargão militar é conhecido como “laranjeira”.
Sábado, “07 de setembro”, Dia da Pátria, há 50 anos. À frente do DOPS, há 4 meses, todas as noites, preventivamente, cordões de isolamento interditavam e impediam o livre trânsito, pois São Paulo sofria com os atentados à bomba, praticados por terroristas marxistas.
O soldado Eduardo Custódio estava na função de sentinela, escalado das 02h00 às 04h00 da madrugada, nos fundos da referida Repartição Policial, portando uma metralhadora INA. No prédio, de 5 andares, os xadrezes ficavam no térreo. No momento da ação terrorista existiam em torno de 30 presos.
Na fachada principal (frente), policiais guardavam as instalações, na respectiva conformidade: 02 à esquerda do prédio, 02 ao centro e mais 02 à direita, todos armados com metralhadoras. Nos fundos do Departamento, do outro lado do prédio, que dava acesso ao pátio de manobras da extinta Estrada de Ferro Sorocabana, somente era sentinela o soldado Eduardo Custódio. No 1º andar, sobre a porta de saída dos xadrezes, uma laje (marquise), com um metro de largura por seis de comprimento, local de serviço do soldado Custódio.
Por volta das 02h30 da madrugada foram ouvidos de dois a três disparos separados e, logo após, uma rajada de metralhadora, cujo som vinha dos fundos da Repartição, posto do soldado Custódio. Correm os policiais para averiguar a situação.
Encontram-no caído, agonizando, envolvido em uma poça de sangue, com marcas dos disparos espalhadas no seu corpo, com a metralhadora INA ao seu lado. Dos 18 disparos de sua metralhadora, 7 alcançaram seu peito e cabeça. Os 11 restantes se fixaram em parede próxima. Seu corpo, já pelo IML, após os exames de praxe e ao meio-dia era liberado. Foi direcionado à Franca- SP, distante aproximadamente 400 km da Capital, terra de seu nascimento. Chega ao destino no final do dia, com início de seu velório. No dia seguinte, domingo, 08 de setembro de 1968, a cidade de Franca prestou seu último tributo ao herói anônimo. Foi enterrado no Cemitério Municipal da Saudade, em Franca- SP, quadra 07, sepultura (número novo) 0326.
Os terroristas conseguem fugir antes de iniciado o cerco policial. O alarme da Repartição dispara, a guarda era reforçada, temendo novo ataque. Depois, formou-se um cerco na região em busca dos guerrilheiros urbanos, sem sucesso. Uma viatura socorre o soldado Eduardo Custódio ao Hospital das Clínicas, ainda vivo, em estado gravíssimo. Duas horas após, apesar da assistência médica recebida, com 28 anos de idade e um futuro promissor, sua vida era roubada...
O ataque, se tivesse êxito, libertaria terroristas presos, forneceria armamento e munição e redundaria em excelente forma de propaganda à causa.
No combate ordinário ao crime comum, os policiais acabaram se deparando, extraordinariamente, com ações violentas, despreparados para agirem em modalidade tão assimétrica. Os componentes desses grupos extremistas tinham, em inúmeras ocasiões, treinamentos específicos para esse tipo de guerra, agiam com superioridade tanto numérica quanto de armamentos.
Apesar da luta armada ter envolvido áreas rurais e urbanas, foi nas cidades a maior parte da atuação guerrilheira. O Eixo Rio/São Paulo/Belo Horizonte gerou mais vítimas, civis e militares, decorrentes dessas ações, sendo que em São Paulo a cidade figurou como grande campo dessa intervenção. Fica latente no seguinte comparativo: dos 119 mortos pelo terror no Brasil (entre março de 1964 e 1974), 26 deles eram policiais militares do Estado de São Paulo, o que representa quase 22% do total de mortes, um elevadíssimo tributo de sangue para uma única Instituição. Sempre devemos lembrar que os assassinos recebem pensão milionária do Estado. Os familiares do soldado recebe pensão de PRAÇA da PMSP!
POEMA DA FORTALEZA DE SANTA CRUZ
“Abre os olhos, sentinela!
Fica bem acordado!
Bem firme!
Bem vivo!
Bem atento,
Soldado do Brasil!
Guarda,
no recesso das casernas,
no átrio das fortalezas,
no seio dos navios,
esse Princípio Eterno,
essa Sagrada Essência,
esse impalpável transcendental sentimento
que se chama
– a Consciência da Grande Nação!
Já no oriente aponta o alvor da aurora…
Desmaiam as estrelas. Esvaem-se as sombras dos espetros.
O Cruzeiro se afasta para as ignotas regiões siderais.
Sobre os pátios desertos, pesa um silêncio enorme…
Dorme a cidade, ao longe, e a terra inteira dorme…
Só tu, sentinela, estás desperta!
Só tu, porque ninguém, na Pátria imensa, despertou!
Só tu que gritas: ‘Sentinela alerta!’
ao teu irmão que brada: ‘Alerta estou’
Alerta pelo Brasil, por nossa Pátria!
Alerta, como estiveram estes velhos canhões em outros tempos,
despedindo trovões sobre as ondas do mar!
Alerta, como o Espírito Imortal das Tradições Antigas
que, nos pátios da velha fortaleza,
à hora morta da noite, passeia devagar…
Alerta, sentinela, porque o teu grito simboliza
a própria voz do Exército, e da Armada,
dos quartéis, dos aviões e dos navios,
a bradar, a bradar!
A dizer a todos os tristes,
a todos os amargurados,
a todos os que se inquietam porque amam o Brasil,
– que a alma da Pátria não morreu;
e está tão viva nos quartéis, nas fortalezas,
como esteve nas guerras de outros tempos,
quando
com o sangue dos bravos se escreveram
as luminosas páginas heroicas!
Grita
para as trevas da noite!
Grita
para a amplidão!
Grita! Grita! porque só assim saberemos
que Osório está vivo!
que Caxias está vivo!
como vivos também Tamandaré, Barroso,
e, mais vivo, o Brasil em nosso coração!
À força de vigiar, hás-de acordar a Pátria!
À força de bradar, hás-de vê-la desperta!
Brasil! Acorda! Acorda!
Brasil! Acorda! Acorda!
A aurora já desponta!
Daqui a pouco, ouvirás os toques da alvorada
pelas cornetas triunfais!
Brasil, acorda e escuta!
Escuta, ergue-te e vive!
E, vivendo, glorioso e digno, responde
nestas últimas sombras da noite,
à voz que grita nestes pátios:
– Sentinela alerta!
Responde, do fundo dos teus sertões, das tuas florestas,
das tuas campanhas,
das margens dos teus rios, do alto das tuas montanhas,
nas amplidões continentais:
– ‘Alerta estou!’ ‘Alerta estou!’”
Plínio Salgado - 1939
Plínio Salgado
"O Poema da Fortaleza de Santa Cruz" é uma obra poética escrita por Plínio Salgado durante seu período de prisão na Fortaleza de Santa Cruz, antes de seu exílio em Portugal. Nesse poema, Salgado exalta sua pátria, demonstrando um profundo amor nacionalista, mesmo diante das adversidades e injustiças que enfrentou. A obra foi inicialmente publicada de forma clandestina em 1939 e, posteriormente, em uma edição oficial de luxo em 1951.
Plínio Salgado foi preso na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói (RJ), em 1938, no contexto da repressão ao Integralismo durante o governo de Getúlio Vargas. Os principais motivos de sua prisão foram:
Tentativa de golpe integralista (1938) – Após o Estado Novo ser instaurado por Vargas em 1937, todos os partidos políticos foram proibidos, incluindo a Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado. Em maio de 1938, um grupo de integralistas tentou tomar o Palácio Guanabara, residência oficial de Vargas, em um movimento que ficou conhecido como a Intentona Integralista. A tentativa fracassou, resultando em prisões em massa de seus participantes e apoiadores.
Perseguição ao movimento integralista – Com o fracasso do golpe, o governo Vargas intensificou a repressão ao movimento integralista, considerando-o uma ameaça ao regime. Plínio Salgado, mesmo não tendo participado diretamente do ataque ao Palácio Guanabara, foi preso como principal líder do movimento.
Autoritarismo do Estado Novo – O regime varguista era marcado por perseguições políticas a opositores, independentemente de ideologia. Vargas não apenas reprimiu comunistas (como na Intentona Comunista de 1935), mas também os integralistas, que antes haviam apoiado seu governo.
Após sua prisão na Fortaleza de Santa Cruz, Plínio Salgado foi enviado ao exílio em Portugal, onde permaneceu até 1945, quando pôde retornar ao Brasil após a queda do Estado Novo.
Celso Tabajara
De Canela/RS