O que parece mais surpreendente neste dia em que ocorre o primeiro mês de cancelamento das operações do X no Brasil, decretado autoritariamente pelo ministro Moraes e com apoio dos seus companheiros do STF, é o fato de que jornalistas festejam a censura.
É o caso da jornalista Isabel Marchezan, da RBS, que em artigo vituperino publicado no jornal Zero Hora de hoje, justifica a censura sob a invocação de que o X "já tinha virado uma rede tóxica, com muito discurso de ódio, ataques pessoais covardes e desinformação". A lei e os 22 milhões de brasileiros que usavam o X para se expressar, trabalhar e fazer laser, que se explodam.
Ora, Marchezan deve saber que para punir os autores de "discursos de ódios, ataques pessoais covardes e desinformação", existem leis suficientes e que são utilizadas todos os dias, bastando usar o ordenamento jurídico existente, começando pelo Marco Civil da Internet e passando por disposições claras existentes nos Códigos Penal, Processo Penal, Código Civil e Código de Processo Civil.
Jornalista que defende o garroteamento da liberdade de expressão é caso raro, mas existe na RBS, como se percebe.
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