À medida que as águas subiam, submergindo esperanças e casas no Rio Grande do Sul, parecia que o governo federal, liderado por Lula, o ex-presidiário agora no comando, decidiu que a melhor estratégia era a da lentidão cinematográfica. Sim, senhoras e senhores, na trágica semana das enchentes, nosso presidente demorou mais para enviar ajuda ao sul do país do que para soltar suas pitorescas anedotas sobre futebol.
As águas devastadoras do Rio Guaíba inundaram Porto Alegre, alcançando níveis históricos, enquanto no Planalto, a mobilização federal para auxiliar os gaúchos parecia mais um episódio de “Slow Motion”. O presidente Lula, com seu peculiar timing, arrumou um tempinho em sua agenda apenas na quinta-feira, praticamente uma eternidade após a tragédia ter iniciado. A visita, além de tardia, foi um show de gafes e promessas, que numa situação de crise soaram tão reconfortantes quanto um cobertor encharcado.
Num momento onde cada segundo conta e cada ação é crucial, esperava-se que o chamado a postos das Forças Armadas fosse imediato. No entanto, o que se viu foi uma demora inexplicável que só foi resolvida após o escárnio popular. O Presidente garantiu que “não faltará ajuda do governo federal”, no entanto, as palavras sem ação necessária mais rapidamente, deixaram muito a desejar.
Enquanto isso, do lado de cá das telas, comerciantes, empresários e a população em geral mostraram o que realmente é agilidade. Antes mesmo que o governo federal pudesse dizer "apoio", a sociedade civil já estava mobilizada, distribuindo doações e organizando resgate e abrigo para os afetados.
E é nesse cenário que fica a pergunta: Quando é que os governantes vão aprender que em tempos de crise, ação rápida não é um luxo, é uma necessidade? Enquanto essa resposta não vem, o povo gaúcho segue mostrando sua resiliência, fazendo mais com menos, enquanto aguarda por um governo menos teatral e mais efetivo. É pedir muito? Talvez para o nosso governo atual, sim.
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