Após semanas de escalada no Oriente Médio, os Estados Unidos anunciaram hoje a mediação de um cessar-fogo entre Irã e Israel, conforme reportado pela VEJA. O conflito, que atingiu seu ápice com ataques simultâneos de Israel a alvos em Teerã e no Iêmen, deixou dezenas de mortos e milhares de deslocados.
O governo brasileiro, ao lado de Rússia e China, criticou os EUA por supostas violações do direito internacional, especialmente após bombardeios a instalações nucleares iranianas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, justificou os ataques como uma resposta à proximidade do Irã de desenvolver armas nucleares, uma alegação negada por Teerã.
“Não permitiremos uma bomba nuclear nas mãos de um regime que ameaça nossa existência”, declarou Netanyahu. Enquanto isso, civis em Teerã fogem em meio ao caos, e Moscou pressiona por uma solução na ONU.
O Brasil, que resgatou políticos de Israel por via terrestre através da Jordânia, mantém uma postura de neutralidade, mas enfrenta críticas internas por não condenar com mais veemência as ações iranianas. O conflito distante reforça a importância de uma política externa firme, que defenda a soberania sem ceder a pressões externas. Setores conservadores alertam que a instabilidade no Oriente Médio pode impactar o preço do petróleo, afetando a economia nacional. O cessar-fogo é um alívio temporário, mas a paz na região segue frágil.