O Oriente Médio vive dias de tensão máxima com a escalada do conflito entre Israel e Irã, conforme reportado pelas mais diversas fontes nacionais e internacionais. Na madrugada de ontem, Israel realizou ataques aéreos contra alvos em Teerã e no Iêmen, em retaliação a mísseis iranianos que mataram ao menos três pessoas e feriram 14. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, justificou a operação como uma medida para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, o que ele chamou de “ameaça de holocausto nuclear” contra seu povo.
Os bombardeios israelenses atingiram alvos estratégicos, incluindo instalações militares do alto comando iraniano, segundo as Forças de Defesa de Israel. O Irã, por sua vez, prometeu retaliar, aumentando o risco de um conflito regional de proporções imprevisíveis. “Não permitiremos que o Irã se torne uma potência nuclear. Essa é uma linha vermelha para a segurança de Israel e do mundo”, declarou um porta-voz do governo israelense.
A comunidade internacional acompanha com preocupação. No G7, realizado no Canadá, líderes como o presidente americano Donald Trump, discutiram o conflito, mas não chegaram a um consenso sobre medidas de contenção. A saída de políticos brasileiros de Israel, resgatados por via terrestre pela Jordânia, reflete a gravidade da situação na região.
O conflito pode parecer distante, mas seus impactos são globais. Uma escalada no Oriente Médio pode afetar o preço do petróleo, a inflação e até a segurança internacional.