A Coreia do Norte anunciou o envio de 6.000 militares e desarmadores de minas para ajudar a Rússia na reconstrução da região de Kursk, após uma incursão ucraniana, segundo a Folha de S.Paulo. A decisão, confirmada por um aliado do presidente russo Vladimir Putin, marca um fortalecimento da aliança entre Pyongyang e Moscou, em um momento de tensões globais crescentes.
Kursk, localizada na fronteira com a Ucrânia, sofreu danos significativos durante conflitos recentes. A ajuda norte-coreana, que inclui apoio logístico e técnico, é vista como uma tentativa de Kim Jong-un de consolidar sua influência geopolítica, em troca de apoio econômico e militar da Rússia. “Essa parceria é preocupante. Mostra como regimes autoritários estão se unindo em meio à instabilidade global”, afirmou um analista ouvido pela Folha.
A notícia reforça a importância de uma política externa independente, que priorize a soberania nacional e evite alinhamentos automáticos com qualquer bloco. A escalada de tensões entre Rússia, Ucrânia e seus aliados pode impactar o comércio global, especialmente no setor de energia e alimentos, áreas em que o Brasil é protagonista.
É impressindível que o governo adote uma postura equilibrada, defendendo a paz sem abrir mão dos interesses do país. Em um mundo cada vez mais polarizado, a diplomacia brasileira precisa ser guiada pela razão e pela defesa do bem comum.