Uma repórter australiana foi atingida por uma bala de borracha durante uma manifestação contra as políticas migratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Califórnia. O incidente, ocorrido no domingo, 8 de junho, aconteceu em meio a protestos que reuniram centenas de pessoas em Los Angeles, contrárias às medidas de deportação em massa anunciadas pelo governo americano.
A repórter, que cobria o evento para um veículo internacional, foi ferida durante uma ação policial para dispersar os manifestantes. O caso reacendeu críticas à condução de protestos nos EUA, com conservadores defendendo a necessidade de ordem pública e críticos acusando as forças de segurança de abuso de poder. “A liberdade de imprensa está em risco quando jornalistas são alvos em manifestações”, declarou a Associação de Imprensa Australiana.
O episódio reflete a polarização crescente nos Estados Unidos, onde as políticas de Trump, especialmente na área de imigração, têm gerado reações intensas. Para o Brasil, o caso serve como alerta sobre os riscos de radicalização em debates políticos, em um momento em que o país também enfrenta divisões internas. A segurança de jornalistas, independentemente de sua posição, é essencial para a democracia.