A condenação do humorista Leo Lins a mais de 8 anos de prisão por piadas consideradas ofensivas reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão no Brasil. A decisão, noticiada por diversas mídias, baseia-se na chamada “lei antipiadas”, que equipara injúria racial ao crime de racismo. O caso gerou indignação entre humoristas e defensores da liberdade de expressão, que veem a sentença como uma tentativa de censura.
Lins foi condenado por piadas feitas em shows de comédia, em um contexto onde o humor sempre foi protegido como forma de crítica social. “Piadas não matam, mas a censura pode matar a democracia”, afirmou o humorista Danilo Gentili, em apoio ao colega. Especialistas alertam que a decisão abre um precedente perigoso, permitindo que o Judiciário interprete subjetivamente o que é ou não ofensivo.
O Brasil está caminhando para um estado onde a liberdade de falar o que pensa está sob constante ameaça. Espera-se que o caso seja revisado, para evitar que a liberdade de expressão seja sacrificada em nome de interpretações subjetivas.