O consumo de máquinas e bens industriais cresceu em 2025, segundo dados do IBGE, mas a indústria brasileira não tem acompanhado a demanda. Com capacidade produtiva limitada, produtos importados, especialmente da China, dominam o mercado interno, representando 60% do consumo de bens de capital no primeiro trimestre. O setor industrial cobra incentivos fiscais para competir, enquanto o governo enfrenta pressões das tarifas globais.
As políticas públicas atuais, como a proposta de desoneração de investimentos em tecnologia, ainda não saíram do papel e carecem de prazos claros. A falta de uma política industrial robusta tem agravado a perda de competitividade, deixando o Brasil vulnerável à concorrência externa. Indicadores podem ser apresentados de forma seletiva para destacar crescimento, mas a realidade mostra um setor estagnado.
É essencial questionar se as medidas anunciadas realmente fortalecerão a indústria ou apenas servirão como promessas eleitoreiras, sem impacto no desenvolvimento.