A crise humanitária no Haiti segue em condições alarmantes, com milhares de deslocados vivendo em abrigos precários, sem higiene adequada ou segurança, em meio à violência de gangues que domina o país. A ajuda humanitária enfrenta barreiras devido ao acesso restrito à capital, Porto Príncipe, mas o drama haitiano recebe pouca atenção no Brasil, ofuscado por conflitos como os da Ucrânia e Gaza, que dominam os noticiários.
O Brasil, que no passado liderou missões de paz no Haiti, mantém laços históricos com o país, mas o Itamaraty não anunciou novas iniciativas para apoiar a população. Especialistas alertam que, sem engajamento internacional, a situação pode piorar ainda mais, aprofundando o sofrimento de milhares. A baixa cobertura da crise pode refletir um desinteresse da mídia, que prioriza pautas mais próximas ou sensacionalistas, ou até uma agenda que deixa tragédias distantes em segundo plano. Da mesma forma, a ausência de ações concretas do governo brasileiro sugere que o Haiti não está entre as prioridades, apesar dos apelos por ajuda.