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Política O ESTADISTA

ELE NÃO MORDEU A ISCA

DENTRO DAS QUATRO LINHAS

23/11/2024 às 21h54
Por: Sergio Junior
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ELE NÃO MORDEU A ISCA

ELE NÃO MORDEU A ISCA

É certo que há um monte de (parafraseando Guerra Junqueiro) "funâmbulos da cruz" que se aproveitaram (e ainda o fazem) do momento apoteótico de @jairbolsonaro no Brasil, para "surfar" na onda do momento e ganhar alguma notoriedade.
Parte deles continuam por aí fazendo críticas veladas ao presidente. Outra parte se debandou fazendo críticas pesadas e injustas, supondo que Jair Bolsonaro foi covarde, amarelou para proteger @FlavioBolsonaro, etc.

Porém, um olhar mais equilibrado, fará uma síntese lúcida e realista.
De fato, o acidente não foi a eleição de Bolsonaro. Até porque a avalanche dos girassóis que invadia os aeroportos do Brasil entre 2016 e 2018 era impossível de ser contida. O "acidente" foi a fusão da mão de Deus com o "histórico de atleta" salvar a vida de Bolsonaro. Ele ter escapado não estava nos planos.

O que se seguiu após a indelével eleição de 2018, foi uma sucessão de armadilhas que eram colocadas no caminho do presidente, para provocar o impeachment dele ou a consolidação da narrativa do "golpe militar" a partir de uma ação mais ríspida que ele tomaria se fosse provocado.
Conhecido como reativo e de pavio curto, seria facilmente induzido ao erro. E tinha gente que, apesar de estar com ele no governo, nunca esteve de fato com ele em essência. Portanto, torcia para que acontecesse, almejando substituí-lo na tão desejada cadeira.
Seria preso como ditador e antidemocrático e, de tabela, abortaria a ascensão política do espectro genuinamente de direita no Brasil.

O Rodrigo Maia tentou de todos os modos. Até hoje me lembro das entrevistas dele com aquele jeito cínico de quem estava preparando alguma coisa. O Careca lançou a isca mais perigosa, o indeferimento da indicação de Ramagem. Era praticamente impossível ele não cair. Ele não caiu.
Naquele 7 de setembro em que ele foi enfático no discurso, tudo se organizou para o incriminá-lo como um agente político que incitava a violência política e que endossava "atos antidemocráticos". Ele fez aquela carta à Nação e deu um xeque-mate nos seus detratores. Mesmo se muita gente não entendeu até hoje.

Jair Bolsonaro governou um país de um lado, gerando a economia, fomentando a infraestrutura e o espírito patriótico no Brasil. Isto, enfrentando uma pandemia mundial, uma guerra e uma crise hídrica. Sem falar na quantidade de traidores que o abandonaram no meio da guerra, na tentativa de enfraquecê-lo. 
Mas, por outro lado, a batalha que era bem mais difícil de ser vencida, era contra um sistema que queria, a todo custo, o tirar do posto de presidente da República. E não apenas isso, queriam que ele fosse preso, humilhado. Ele e seus apoiadores. Como ficou comprovado na CPI, até as forças armadas, que gozavam da confiança do presidente (nossa também), não estavam totalmente com ele. Ainda bem que ele não tentou nada e ficou dentro das 4 linhas. 

As armadilhas foram inúmeras, mas ele não caiu em nenhuma delas. Graças a Deus. 
Parabenizo a Jair Bolsonaro pela resistência e pelo altíssimo poder de aglutinação e reprodução do ideal judaico-cristão, mas acima de tudo, o parabenizo por viver por tantos anos, conhecendo o ninho de cobras que há no âmbito político, cultural e jurídico no Brasil, sem se corromper. 
Parabéns porque nós, somente através de você, poderíamos ter os olhos desvendados sobre o que sempre aconteceu nas entranhas do nosso país.

Agora, depois das revelações da existência da "máquina de moer" do sistema (Andreazza), com um poder imensurável de destruição de reputação, podemos a partir de sua incrível resiliência e seu espírito combatente, mas estratégico, te alçar não maís ao posto de mito, mas de herói nacional. As recentes mensagens oriundas das investigações da polícia federal a respeito de um provável planejamento de golpe de estado, deixaram claro a sua postura equilibrada e o respaldou como um genuíno democrata, estadista e patriota. 

“O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o c#r#lho. Quatro linhas da Constituição é o cacet#. Nós estamos em guerra, eles estão vencendo, está quase acabando, e eles não deram um tiro por incompetência nossa. Incompetência nossa, é isso”. __ Abreu, então chefe de gabinete de Fernandes.

"Cara, porra, o presidente tem que decidir e assinar esta merda, porra".

 Presidente, ao responder: Ah, não, porra, aí vão alegar que eu tô mudando isso para dar um golpe’, o senhor me fez voltar aqui para alterar esse texto que escrevi em 05 de janeiro desse ano.
Obrigado por não cair na armadilha.
O senhor é um gênio.
Do seu admirador,

Sergio Junior 

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